Não é piada de português

Sempre digo que não me espanto com nada que é divulgado sobre o Brasil. Quando noticiaram que o futuro ministro da educação afirmou que era preciso não apenas lembrar mas comemorar po golpe de 64 que instituiu a ditadura militar o país, e quando um ministro do STF disse que não chama aquele golpe de golpe, mas simplesmente de movimento, além da declaração do filho do presidente eleito que para fechar o STF não precisava nem usar um jipe, mas apenas mandar um soldado e um cabo, e ainda quando o presidente eleito afirmou que precisava de um minsitro da educação para abolir a filosofia de Palo Freire das escolas, não me surpreendi. Nem tampouco com os abusrodos contra os médicos cubanos. Como poderia me surpreender se isso já era coisa esperada. Espantar-me-ia seeles fizessem o contrário. Juro.

Mas li um texto de um professor pernambucano, Gauss M. Cordeiro, no Jornal do Commercio (ele é professor catedrático da Universidade Federal), em cujo teor ele afirma categoricamente, baseado em dados estatísticos que os EUA com apenas 4% da população do planeta teve PIB estimado em 2017 de 20 trilhões de dólares equivalente a 19% do PIB mundial, enquanto o Brasil teve um PIB de 2,1 trilhões, que nos colocam na oitava economia do planeta, contribuindo apenas com 2,5% do PIB mundial. Mais: o PIB per capita expresso pelo poder de compra (PPC) de cada país retrata o padrão de vida dos cidadãos. Nos EUA, essa medida vale 56 mil dólares, no BRasil 15 mil, um pouco abaixo da média mundial. Estamos, segndo o professor, na osição 76 e na América Latina abaixo do Chile, Argentina, Panamá, Uruguai e Mèxico. Esses dados mostram que que o Brasil não é um país pobre, mas uma nação de muitos pobres.

Mas tem outra bomba: "Se nossa população continuar crescendo nos próxomos ansos à mesma taxa anual de 1,9%, mesmo triplicando o crescimento do nosso PIB, podemos estimar que o PPC, mantidas essas condições, somente alcançaria o PPC português (estimado hoje em 28 mil dólares) daqui a 285 anos.

É algo que parece até piada, mas nãoa é, somente daqui a quase três séculos os brasileiros teriam o poder de compra dos nossos patrícios portugueses. Estamsos levando uma goleada de 7 x 1 de Portugal em poder aquisitivo. Inté.

P.S. O texto do professor Gauss Cordeiro foi publicado no JC em 20.11.20l8. Trata-se de um grande professor.