Amor: respeito e tolerância

Não se pode negar a existência do grande amor. Ele existe e, às vezes, é imune ao fluir incessante do tempo. Por outro lado, é inegável que esse rito de passagem do tempo aplaca de certa forma a chama do início. É verdade, aplaca mesmo, não que deixe de ser um grande amor, mas o correr do tempo abranda, reduz os arroubos dos primeiros tempos. O tempo é fator de moderação. Mas se o grande amor, com o passar do tempo perde em arroubos, ganha em ternura, respeito, gratidão e se torna um amor capaz de vencer o tempo, um amor verdadeiro.

Mas para que vingue de verdade, para que permaneça, é preciso, antes de tudo, que se cumpra uma regra básica: respeito à individualidade e tolerância. Sem isso o amor desaba, acaba, vai, como dizem na minha terra, pro beleléu. Exemplo: o parceiro não é religioso e a parceira é, ou vice-versa. Se um dos dois exigir a renúncia da fé ou a renúncia de não ter fé, o resultado será muito ruim, e de duas, uma: ou o amor se desfaz ou um dos dois vira dominado e o outro dominador, acaba a felicidade, ela só perdura quando existe respeitoe tolerância para co as diferenças. Quando alguém abre mão de sua personalidade, brio, amor próprio, vira farrapo humano. O dominador não ama e nem respeita o dominado, e este não se respeita. Falei num caso, mas existe ene exemplos, inclusive no que tange à política, arte e o escambau. Amor de verdade não exige pensamento único.

Falei na individuakidade que adiciona os mimentos necesários de solidão, as peculiaridades do ser humano, suas coisas, suas manias, algo que a pessoa guarda e não quer mostrar nem a quem ama. Conheci um amor que se desfezporque um sujeito forçou e abriu uma maletinaha da mulher onde ela guardava um diário. Ele invadiu a privacidade dela, leu o diário, algo que para ele era íntimo e só dela.. Um direito. O respeito à privacidade, mesmo entre os que se amam, deve ser resepitada e preservada.

O grande amor precisa, sim, de tolerância e respeito. Sem isso nao é e nunca foi um grande amor. E priu. Inté.