ESTATÍSTICA DO IBGE
Hoje fui fazer uma pesquisa no site do IBG sobre totais de casamentos e divórcios. Ando com essa mania de entender a sociedade. Coisa de louco, podem dizer alguns, mas não acho.
Mas o fato é que gosto de ir direto nas fontes. E estava empolgado. Mas essa sensação durou até o momento em que vi a falta de organização do site. Um absurdo. São dezenas e dezenas de tabelas (em 2015, por exemplo, tem 47 na parte de casamentos!), todas sem títulos, que você precisa abrir uma a uma para consulta.
Bem, isso é mais uma comprovação da total falta de bom senso do Estado Brasileiro. Total desorganização, total esculacho mesmo.
E isso, é claro, gerou-me uma implicação: terei que dispender de horas e horas para saber o que eu queria. Queria tão somente saber se estava aumentando ou diminuindo o número de divórcios, em relação ao número de casamentos.
Queria ver se havia algum dado que explicava essa realidade do divórcio. Quem sabe encontrar alguma luz para esse problema.
Mas o que encontrei? Escuridão. Névoas. Um vale de sombras. Como o próprio problema do fato em si que queria estudar.
Mas aí poderiam me dizer: você não é sociólogo, caramba.
Sim, na verdade, sou um metido a saber das coisas.
Aliás esse, confesso, é um mal dos escritores, ao menos os estressados como eu.
Mas, enfim, queria saciar essa curiosidade inerente a pessoas da minha espécime.
Mas estou frustrado, ao menos por hoje.
Pode ser que eu retorne a esse site do governo federal.
Pode ser sim. Mas quando? Talvez quando tiver tempo de sobra? Não sei...
Por enquanto, vou ficando sem comentar nada sobre o índice de divórcios.
Mas e o jornal, a mídia, você poderia me perguntar?
Bem, me responda, de forma objetiva: você confia que alguém tenha feito essa pesquisa tão minuciosa sobre divórcios e casamentos?
Agora, pense em outros assuntos...
E, decida em que confiar...ou quem...ou no quê?