Matuto e Marzão

Fazia algum tempo que não ia à praia, andar no calçadão, tomar uma água de coco, tomar uma caipirinhas tirando o gosto com umas "aguilinhas" nos trinques e claro, contempar o marzão lindo.

Mas, ontem. um amigo do peito. por sinal tremendo coxinha,que de vez em quando me leva para almoçar em seu apartamento de rico em Boa Viagem. tomando uísque do bom e relembrando numa boa os bons tempos (inclusive falando de política, sempre fomos opsitores, mas preservamsos a amizade, apareceu por aqui e sob protestos, eu estava muito gripado e com um começo de asma, me sequestrou e levou para Boa Viagem, mas nao para almoçar no seu apê, mas sim para a praia. Motivo: precisava de alguém para lhe fzer companhia durante sua caminhada, foi obrigado pelo médico a fazer esse tipo de caminhada algumas vezes por semana, e queria que ficasse de plantão esperando por ele, a que não posso fazer a camainhada, ando lento. Assim, me deixou numa barraca e foii fazer a tal caminhada com um troço amarrado no braço, um medidor... Tomei ua água de coco, e depois arrisquei uns passos até a praia. Cheguei no comecinho d água, tirei o chinelão e coloquei os velhos pés na água do mar, morninha, aí lembrei do tempo que conseguia nadar e boiar. Adorava, só não podia mergulhar, faltava fôlego.

Voltei para a barraca, pedi uma caipirinha, gostosa paca, também um pratinho de agulhinha. Tomei três caipirinhas, bem devagarinho, enquanto admirava o marzão. O mar sempre me causa espanto e fascínio, mas nao medo. Lembrei da primeira vez que vi o mar, o beição quase bate nos pés. Espanto iggual só tive quando vi pela primeira vez a Cachoeira de Paulo Afonso. Matuto se espanta com o qe não conhece, mas nao sente medo não, é espanto sóe fascínio.

Mas enquanto tomava as capirinhas e degustava as agulinhas, me lembre do tempo, ainda menino de calças curtas, que já era fascinado pelo mar. Lembram-se daqueles cadernos dedesenho que tinha uma folha comu e outra transparente? Eu enchi muitos desses cadernos com um só desenho: um barquino no mar. O barquinho era um "u" grande espichado nas pontas e em cima um traço horizontal, e ao lado dele um V grande de cabeça para baixo,era a vela. Ainda desenhava um nonequinho dentro dele. O barco era marrom, a vela branca, o céu azul, o sol amarelo e o mar verde. A única diferenaça era quado barco navega à noite, aí o céu era preto, mas havia auma lua, e eu me lembrava do hino: "Linda galera que em noite se lua...". Pintei ese barquinho e vários cadernos. Mas adquiri outra mania, fazer barquinhos com uma folha de papel, dobrando, tanto fazia o comu, como o que tem duas proteções nas extreidades. Ainda faço esses barquinhos. Virou, diz aminha neta, TOC.

O mar sempre me imprsionou e fascinou, saber que depois dele estáa África como diz minha filha, me impressiona ainda mais. Mas, diferente da minha amiga Isolda Cabral, eu não sou de ver o mar todo dia não, aquela imensidão me entoteia, encandeia, enjoo, juro. Não faço parte dosamba de Martinho, "Quem é do mar não enjoa",eu enjoo, mar para mim só de vez em quando.

Quando o amigo voltou, todo suado, foi logo me chamando para almoçar,mas anão no seu apartamento, mas no Mercao da Encruzilhada, um cozidoe disse:

- Fica mais adequando a ummatuto coo você.

Acertou em cheio. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 09/11/2018
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