Brasil e o rol do index

Pelo andar da carruagem autoritária, haverá sem dúvida uma espécie de index, ou seja, uma lista negra de livros e autores que não vão poder fazer parte dos currículos escolares. Será uma espécie de volta à inquisição ou aos tempos de chumbo da ditadura militar quando até a palavra camponês foi proibida (foi subsistituida por rurícola), já foi dado até o sinal quando o presidente eleito afirmou que estaria procurando um ministro da educação que cassasse a filosofia de Paulo Freire dos currículos. Essa filosofia estános livros dele, assim seus livros serão proibidos nos educandários. Rerocesso? Claro que sim, algo que só se viu nos tempos da ditadura.

Nas é preciso dar uma palhinha sobre o que é por no index. É mesmo que fazer uma lista,um rol, dos livros, autores, musicos, dramaturgos, poetas, centistas sociais cujos livros e arte serão proibidos. A expressão vem do Index Librorum Proibitorum, lista dos livros que a inquisição católica, por motivo de ordem morl e teológica, proibiu aos seus fiéis. Começou por odem do bispo de Roma, em 494, com o papa chamdo Gelásio. Mas a palavriha index só apreceria de verdade quando o imperador Carlos V deterinou à univerdidadede Louvian a preparar um indexo das obras proibidas (1.550). Leão XIII foi quem batizou a lista negra de Index Libroru Proibitoram. Ela só foi abolida por João XXIII.

Na ditadura n foi preciso o index, bastou instituir a censira prévia. É ainda pior. Parece que foi dada a largada para a volta à censira da ditadura: estão procurando um inquisidor para cassar a filosofia e a obra de Paulo Freire, o patrono da Educação no Brasil. Estamos retornando às trevas da censura. Ah, Brasil. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 04/11/2018
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