E HORA DE UNIR O BRASIL!

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É hora de unir o Brasil!

Ainda não é o momento de aplaudir o vencedor e futuro presidente Jair Messias Bolsonaro, a partir de 1ºde janeiro de 2019 e nem de jogar pedra em Fernando Haddad ou manda-lo para a Venezuela como vi em redes sociais, em várias postagens.

Se dizendo escravo da Constituição, o momento é de cautela e união do Brasil, agora dividido pelo controverso capitão: Bolsonaro será o presidente de todos os brasileiros e não apenas dos que votaram nele ou contra ele, com uma diferença de pouco mais de 11% dos votos! Ele venceu em 15 Estados e o PT nos outros dos 27 Estados que formam o país.

É hora de cautela, atenção e muita observação sobre como se comportará o Governo do capitão que se tornará presidente do Brasil em 1 de janeiro de 2019. “Cautela e caldo de galinha" não faz mal a ninguém. O ministro do STF, Dias Tófole, pediu que respeito à Democracia, que terão que jurar sobre a Constituição, mantê-la. Terá que negociar com o Congresso renovado! A eleição dos presidentes da Câmara, que pode ajudar ou atrapalhar e do Senado serão os dois primeiros testes do novo Governo.

O humorista Gustavo Mendes interpretando a genial a personagem criado por ele "tia Dilma" alertou que o “ódio venceria à democracia” e chamava a atenção para o fato de que votando com “ódio o sangue sobe todo para a cabeça e você só faz merda”. Pediu também que votassem com consciência pelas pessoas que morriam em filas de hospitais e garantiu que o whatsapp tinha se transformado em um território quase sem leis tantos foram os feck news que se espalhavam mais rápido do que um rastilho de pólvora. Felizmente, na reta final, as feck news quase não se registraram.

Em seu humor escrachado, alertou que o ódio venceria o processo democrático. Se formou uma onda e as pessoas votaram com ódio contra o PT que teve o presidente Lula preso por corrupção. Mas continua como o maior expoente da legenda e transferiu votos para Haddad, levando-o do 4º e o deixando em 2º lugar nas pesquisas. O humorista Gustavo Mendes garantiu que “quando se vota com ódio não se pensa direito”.

Concluo a crônica com as frases do poeta Pablo Neruda garantindo "você livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro de suas consequências" e a da “Dama de Ferro” e primeira ministra da Inglaterra, Margareth Tatcher, postada em rede social por uma leitora, segundo a qual "a democracia não é um sistema para garantir que os melhores sejam eleitos, mas sim, para impedir que ruins fiquem para sempre"

Disse tudo!