OS 349 ANOS DE MANAUS!
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Parabéns Manaus, pelos seus 349 anos!
Contudo, além das festividades do BOI MANAUS, com a dança dos “ dois pra lá e dois pra cá" dos bois Caprichoso e Garantido de Parintins, o bolo terá um recheio com as duas vergonhas ainda históricas: ainda horrível o desestruturado e feio cais do porto de barcos regionais da cidade que deve completar os mesmos 349 anos, com poucos investimentos e só restaurações. A estação Rodoviária Clóvis Biláqua, inaugurada na década de 80, para uma capital com menos de 800 mil habitantes e não para uma Região Metropolitana, com mais de 2,3 milhões de habitantes, que “chove mais dentro do que fora” como diz minha mãe Josefa Costa, nos seus 82 anos de vida.
Quando inaugurada da rodoviária quase não possuía qualquer ligação rodoviária e eram poucos os municípios que se interligavam com a capital. Na época, era uma das mais modernas. Hoje, a capital do Estado possui mais de 2,3 milhões de habitantes e está interligado a vários municípios de sua região Metropolitana. Parece que ninguém se importa com a cobertura ou recheio do bolo de aniversário da cidade, mesmo com o Distrito Industrial construção e compra de equipamentos de um Hospital para atendimento de sua mão de obra ao menos. Com a falta de criação do fundo social para atendimento das pessoas dançam “os dois pra lá e dois pra cá” no belo, desfigurado e desarborizado balneário da Ponta Negra, cartão postal da cidade! Como na Amazônia as estradas ainda são os caudalosos rios são suas principais vias de transportes, o porto da cidade, deve ter quase a mesma idade da cidade e nunca mereceu uma obra que a justifique.
E as pessoas dançam sobre os escombros dessas duas irresponsabilidades municipais históricas, indignas do seu polo industrial, a ZFM e único modelo de desenvolvimento econômico da cidade criado pelo Governo Federal. Sem culpa alguma, os dançarinos dos bailam despreocupados na festa da Prefeitura de Manaus, no característico e inconfundível ritmo do “dois pra lá e dois pra cá” de Parintins.
Será que nada será feito para reparar as duas vergonhas históricas que envergonham seus próprios municípios interligados à Manaus, que possuem Estações Rodoviárias e Porto melhores, mais modernas e eficientes do a da capital do Estado. Começo a pensar que também existiria alguma “caveira de burro” enterrada junto na Rua Lourenço Braga, de trânsito é caótico com filas de caminhões que descarregam nos barcos regionais, produtos produzidos na ZFM destinados aos diversos municípios não interligados à capital. O leitor mineiro e agente de trânsito João Batista Filho, quando visitou Manaus, propôs e aceitei a ideia de criar bibliotecas para os passageiros, nos motores.
Se não for uma caveira de burro que estaria enterrada na Rua Lourenço Braga, o que seria, então?
A vida de todos os prefeitos é enterrar dinheiro, anunciado "revitalizações"!
((estou melhorando aos poucos do aneurisma cerebral sofrido em junho)