Ferrete eterno

Sempre achei que quem apela para a inverdade, a calúnia, os taques à honra alheia, a maldade, quem se deixr levar pela excitaação, frenesi e frisson do ódio gratuito (e de classe), e faz isso conscientemente, nunca será feliz. Não pode ser feliz. Pode até disfarçar, dar a entender que é felicíssimo, patriota, notável, arauto das grandes causas, mas lá dentro, no seu âmago, há uma vozinha incomodando e dizendo: - Você não presta! Você é mau! Você é cidadão pela metade! Um amigo meu, excelente professor de história, chama esses inflizes que vivem esse drama secreto de marcados pelo ferrete eterno da indignidade. Diz ele que quem faz o mal aos outros, principalmente caluniando e difamando, sem um pingo de compaixão e respeito, nem moderção, fica ferrado na teste para sempre, com o ferrete da indignidade.

Tenho, não nego, alguns arrependimentos, de coisas erradas que fiz, principalmente cortando o barato dos outros, tipo molecagens, mas nada que ferisse a honra, nenhuma calúnia, nenhuma falta de compaixão, nenhua maldade´de fato. Ora, se assim mesmo não consigo esquecer esses pecadilhos e molecagens, avalie quem é levado pelo ódio, especialmente o de classe, e investe contra a hobra alheia? Esse tipo de sujeito sabe que é mau. Sabe e sofre secretamente. Mas em vez de tentar se redimir, esse tipo de sujeito mau radicaliza, prfere aumentar a intensidade das suas maldades. Esquece por completo que um dia vai ter que prestar contas num tribunal onde quem caluiniou e faltou com a compaixão para com o próximo não é absolvido. Lá não doanta adiantará sofismar e nem tentar fazer cabriolas intelectuais.

Com certeza quem faz apologia ao ódio é um infeliz. Nunca vai poder se olhar no espelho sem enxergar o ferrete marcado na testa. Só ele vê essa infame marca, essa mancha inapagável de indignidade. Esse tipo de sujeito sabe que é mau. Sabe que não vale nada. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 17/10/2018
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