Reaça, um caso perdido

Conheço város reacionários. São pessoas conservadoras e com algum tipo de formação cutural, Reconheço que há reacionários respeitáveis, éticos e... honestos. O problema é que nao conseguem de jeito nenhum aceitar os avanços sociais, prevalece a mentalidade da casa grande, são do tipo sinhozinhos à antiga, mas tendo que se render aos novos tempos.

Mas há também os reaças. O reaça é um reacionário em compotas, tipo brucutu, elefante na casa de louças. O reraça é sempre alguém que veio das camadas mais humildes da população, conseguiu ascender no que chamam "sociedade", arranjou dinheiro e, claro, prestígio nesse meio e, agora, tem vergonha do passado. Odeia o passado. É o tipo novo-rico que força o reconhecimento da tal elite. Ele chega a construir uma nova história escondendo seu passado.

Conheci algns reaças, nunca consegui aturá-los. Confesso: consigo manter algum tipo de relacionamento com reacionários tradicionais, de berço, mas anão com os reaças. Não dá para aceitar quem se envergonha do seu passado. E os reaças fazem de um tudo para esconder suas história de vida, seu passado, e são radicais na perseguição aos mais pobres, sao muito mais perseguidores do que os reacionários de berço. Vou trocar em miúdos: os reacionários de berço têm um certo caráter; os reaças não têm nenhum caráter.

Nao hpa aberração maior do que um ex-pobre com vegonha de ter sido pobre, odiando pobre, discriminando pobre, perseguindo pobre. Joaquim Mabuel de Macedo (autor do romance, A Moreninha) disse: "O pior feitor é o que já foi escravo". Uma verdade abissal. O mesmo pode se dizer em relaçao ao reaça, não há perseguidor maior de pobre do que aquele reaça que foi pobre. Juro. O reaça é uma espécie de feitor dos mais pobres. É um sem caráter total. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 16/10/2018
Código do texto: T6478306
Classificação de conteúdo: seguro