Boca de Urna

Amanhã estaremos votando para presidente, governador, duas vagas de senador, deputado estadual e deputado federal. São seis escolhas, seis números, seis digitações. Seis opçõs sem exigir nnhuma dificuldade. Mas se não há dificuldade para se votar, digitar, há que haver antes algum tipo de reflexão. Detalhe: o voto é livre, ninguém vai obrigar ninguem a votar assim ou assado. Pode ser que tenha havido influência da mídia, do sistema, de oganizações, mas, sejamos, francos, o voto é livre. Por isso o eleitor dee fazer uma espécie de análise, sem a interferência de terceiros.

É preciso entender que o voto pode aumentar o pão na mesa do pobre, o leite, a oportunidade do filho cursar uma faculdade, melhorar a escola, a saúde pública, a segurança com inteligência e nunca apenas com tiros e cassetetes, a manutenção dos direitos humanos e conquistas trabalhistas, enfim, entender que o voto deve ser dado a quem defende os mais pobres, os direitos humanos e a paz, em quem é avesso à violência. O voto deve ser dado a quem queremos qyesejam exemplos para nossos filhos e netos, alguém que nao nutra ódio e nem pregue violência.

Mas é preciso tmbém respeitar o voto de quem pensa diferente da gente. Essa é uma questao básica da democracia: odireito de votar e ensar de maneira diferente. Mais: a aceitar e respeitar o resultado das eleições. A democracia pressupõe a liberdade de escolha. Não há motivo para que a opção política desfaça laços e interrompa relacionados de amizade.

De minha parte estou absolutamente tranquilo, fiz minha parte, vou votar em quem quero e reseitar o voto dos outros. Não vou nestas horas restantes antes do voto recorrer à raiva, ao rancor e nem ao ódio. A minha boca de urna é deternura, respeito, compromisso com a democracia, sem me rasgar, sem agredir, sem querer ser rofssor de etica e nem dono da verdade. O voto é livre. A democracia deve ser preservada.

Ganhe quem ganhar, a luta continua. Aluta e a vida. Inté.