O DIA DE MARIA MADALENA...
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O DIA DE MARIA MADALENA...
Sentada em uma cadeira de plástico, Dona Maria Madalena, recebia os convidados no salão de festas do edifício Rosa Smaniotto para comemorar seu aniversário de 88 anos.
Fomos recebidos no carro e conduzidos ao salão de festas, eu, a esposa Yara Queiroz e amigos, todos convidados Winnie Duarte, a neta preparou a festa, discursou e chorou de emoção.
Nascida em 1930, três anos após o Brasil conquistar “Dia da Conquistar no dia 24 de fevereiro o Dia do Voto Feminino no Brasil, sem depender de autorização de seus maridos, no dia 24 de fevereiro e quando Getúlio Vargas que conhecida CLT e momento as mulheres tinham pouco acesso à educação ou tecnologia de informações, junto com o marido, Vital Ayres Moura, descrito nos discursos que se seguiram como alcóolatra e um dos fundadores dos Alcóolicos Anônimos, soube se impor e impôs respeito aos seus filhos que lhes deram netos e bisnetos, todos presentes.
Fiquei impressionado com o discurso da bancária do BASA e filha Sueli Duarte Moura que repetiu sem saber a frase escrita em dos livros da ativista francesa Simone de Bouvoar que "NAO SE NASCE MULHER; TORNA-SE MULHER" para definir o caráter de sua mãe. Comida quente e fria de excelentes qualidades, foram produzidas no BUFFET DO CHIQUINHO.
Deixou-me feliz o aniversário e mais feliz fiquei ao ouvir, no amanhecer de domingo, pela janela do banheiro da suíte o canto dos periquitos ao chegar no Condomínio Mundi pela janela do banheiro da suíte e os ver pela janela da cozinha voando livres, leves e soltos, me encheu de alegria coração e fez acelerar as suas batidas.
Mas nada se compara ao ver a dona Maria Madalena, lucida e feliz, sentada em uma cadeira de plástico, ao vê-la feliz comemorando seus 88 anos.
Lembrei-me da mãe, Josefa Costa, analfabeta funcional como Dona Maria Madalena e também lúcida aos seus 84 anos de idade.
Estou milhando, lentamente. Condigo revisar co pompadour, mas escrever só com o dedo polegar direito no celular.