Cidadania e Honra

Não nego que sou veemente em minhas críticas, que tenho minhas preferências políticas, idéias e até que, às vezes, extrapolo um pouco, mas sem perder nunca nem a ternura e nem o compromisso com a verdade. Sou incapaz de caluniar, difamar ou fazer ilações sobre a honra de quem quer que seja. Acho que um cidadão de verdade não pode e nem deve, mesmo no calor e no auge de campanhas ou movimentos, se deixar levar pela leviandade e tentar humilhar e vilipendiar pessoas, sejam de que partido forem, sejam quem forem. Já postei milhares de maltraçadas, duvido que se aponte qualquer insinuação minha contraa hnra dos outros. A honra das pessoas para mim é algo sagrado. Nunca ocupei altos cargos, nãotenho cultura superior, não tenho prestígio nenhum, sou pobre, doente, sem lençoe documento, mas sou um cidadão. Posso ser arengueiro, grosso,rude, matuto, mas respeitoa honra das pessoas. Mais: não rio dos perseguidos, não humilho os vencidos, não babo raiva, nem cultivo rancor e nem semeio ódio. Não sinto orgasmo maltratando os outros.

Não sei se foi Alfred de Musset, a idade está me fazendo esquecer as coisas, quem disse: "A honra éa poesia do dever". E e parece que foi Leclerc quem disse: "Pouca coisa se perde quando nao se perde a honra". E Jesus deu a lição maior quando quiseram apedrejar Madalena: "Quem não tiver pecado atire a prmeira pedra". Disse mais se referindo aos metidosd a justiceiros e eternos julfadores dos amigos dos mais pobres: - Não julgueis para nãoserdes julgados, porque com a mesma medida que julgais os outrs serás medido e jullgdo.

Fico perplexo como certas pessoas, apenas em nome de uma excitaçãoautoritária e ódio de classe, ficam malatrando e ofendendo certas pessoas, babando de raiva, ofendendo, matrando, julgando os outros sem provas cabais, por ouvir dizer, endossando sentnçãs fascistas. Lembro u grande pensador: - Juiz que julg por ouvir dizer não é uiz, é orelha.

Não coragem, valentia e nemprova de cidadania em quem babade ódio ofendendo as pessoas, principalmente aquelas que no momento nao podem se defender. Essa raiva irracional, foi dissecada pelo grande Chico Buarque de Holanda que nunca ofendeu ninguém: "Filha do medo, a raiva é mãe da covardia". Boa Noite, inclusive aos inustos. Inté.