História e ficção

Ninguém conta ou reconta uma história com total exatidão. Nao há como recordar tudo e narrar tim-ti por tim-tim, com perfeição. É impossível. A mente humana não consegue gravar as coisas como gravador e câmera. Há que se considerar também as peculiaridades, emoções e estilo dos contadores das histórias sobre fatos reais. O mesmo fato contado por duas pessoas, difere em varios pontos. É algo natural.

Entra na narrativa as emoções e peculiaridades do contador, suas idiossincrasias, uma pitada de ficção. Não, não digo que vire fake. Mas a ficção sempre é adicionada, ningupem escapa de botar oseu tempero ficcional, o seu molho,a sua pimenta, de ser tentado a contar as coisas co seu estilo pessoal e... suas motivações.

Não se trata de depoimento policial, mas de histórias, às vezes dopassadoou recentes, da visão pessoal do fato. Não se pode exigir de ninguém a imparcialidade de um robô. O ser humano não é máquina. É movido sepre por suas emoções. Ou suas verdades.

Garcia Márquez na epígrafe de suas memorias tacou o seguinte: "A vida não é o que a gente viveu, mas o que a gente recorda e omo recorda para contá-la". Isso se aplica a toda história que o ser humano conta.

Pessoalmente, não vou negar, quando conto os meus causos procuro ser verdadeiro, mas, nao sou de ferro, aqui e acolá enfeito meu maracá. Cnto as coisas do ponto do meu ponto de vista, como meu estilo e meu tempero. Não sou maquina e nem santo. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 21/09/2018
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