I n s e n s i b i l i d a d e

Siceramente, é muito difícil aceitar o que estamos testemunhando: um país em transe, completamente desgovernado e com suas instituições confusas e agindo quase politicamente em defesa de seus interesses corporativistas, sem nenhum deles usar de imparcialidade. Uma sociedade se agarrando a toda sorte de "aventura" e parte do povo completamente indiferente à sorte do país, deixando as coisas como estão para ver como ficam.

Sei não, mas na minha opinião estamos deixando o país e seu povo tomar o caminho da perdição. Lembro, por oportuno, um treho de ua crônica do professor pernambucano Potiguar Matos: "Estamos sendo conduzidos por uma equipe de cegos e surdos. Não vêem, não ouvem. Encontram-se emparedados no jogo de interesses pessoais, agridem-se snos corredores palacianos por bens que já não possuem, trovejam ameaças, põem as mãos na cintura e movem sobre mapas de planejamento legiões mortas, cooHitler fazia com seus exércitos desfeitos, quando as forças das Nações Unidas já marchavam sobre seu covil".

Mas ainda pode, infeizmente, piorar. Há quem esteja advogando a perda da liberdade e da democracia, essa plantinha frágil e tenra. Quem tem um mínimo de compromisso com a liberdadee a democracia não pode deixar de se rebelar ao testemunhar a agonia do país, que está se degradando, asinsitutições se esgarçando e perdendo credibilidade, os pavios e o rastilho de póvora peonto para irresponsáveis acenderem o fósforo, a radicalização comendo no centro e aainda havendo a possibilidade doadvento de um regime fascista onde a liberdade seria completamente abolida. Como aceitar isso? Não se trata da defesa de idéias, lado político, ideologia ou crenças, mas da defesa do estado de direito qie está indo pras cucuias. Não lutamos pela redemocratização e contraa ditadura, alguns até deram a sua vida nessa luta, para assistir a marcha a ré, o regresso, a volta de u regime autoritário.

Basta de insensibilidade! O Brasil precisa da nossa ajuda e do nosso amor. Nunca de um rgime fascista. Inté.

P.S. Se militarismo fosse rrmédio para os nossos males a intervenção militar no Rio teria, pelo menos, reduzido os índices de violência e dado segurança à população.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 09/09/2018
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