Eusou assim....

Compreendo e respeito paca quem pensa diferente de mim, afinal democracia pressupõe odireito à opção, às vontades, à liberdade, principalmente à de expressão. Como iria ter a pretensão absurda de censurar os outros por não concordarem com as minhas idéias, das quais eu mesmo discordo de vez em quando?

Tenho mais uma opinião que pode ser radical ou xiita mas é algo que não abro mão de jeito nenhum: pessoalmente, no que diz respeito à escrita, acho que não se deve escrever para agradar os outros e muito menos visando ao numero de possíveis leitores, quantidade de acessos., aplausos etc e coisa e tal. Mais: penso que não se deve focar num tema da moda, agradável, palatável, facetavel, apenas para aderir ao efeito manada, apenas porque com certezas as pessoas vão gostar de ler. Acho ( posso ser contracorrenteou chato) que se deve escrever aquilo que queremos de fato escrever, aquilo que vem de dentro, aquilo que vai agradar um leitor especial: nós mesmos. Eu só escrevo aquilo que quero, não foco na moda ou na onda do momento, se escrevo sobre o tema é mera coincidência ou imperativo de consciência. Estou com Vandré: - Não canto para agradar!

Por outro lado, acho que não se deve escrever apenas para arengar, contrariar, provocar, retaliar... Isso para mim é um erro grosseiro. Feve-se escrever de acordo com a consciência e, quem sabe, movido por um "estalo" ou uma espécie de lampejo.

Não estou querendo, Deus me livre, censurar ninguém. Mas apenas registrar uma opiniao, confessar uma maneira de ser. Sei que é algo meio egoísta, meio fora da curva, coisa de véio chato, mas a verdade é que escrevo o que quero e aquilo que a consciência e a vontade me ditam, se a garfa que boto minhas mal traçadas vai ser encontrada ou nao isso não vem ao caso. Não, não me incomoda se vou ou nao ser lido, nao sou hipócrita em negar que adoro ser lido, mas isso não influi na minha maneira e disposiçãode escrever. Eu sou assim como diz um vero de samba - quem quiser gostar de mim, eu sou assim. Um v´peio porre. Que quando toma umas lapadas de Pitu Gold a mais gosta de citar um verso de Vandré:

"Se você não concoirdar/ não posso me desculpar/ não canto para enganar/ vou pegar minha viola/ vou cantar noutro lugar".

Amanheci de ovo virado. Um porre. Felizmente a asa não bateu, sóo mau humor. Inté.