ACREDITE SE QUISER
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Na medida em que humanidade caminha desfrutando deste maravilhoso desenvolvimento tecnológico, usufruindo de tantas mordomias. Fica difícil acreditarem certos acontecimentos do passado. Época que o sertanejo contava apenas com os recursos da natureza concedidos por Deus, e repassados pela tradição de geração para geração. Muitas mortes ocorridas no passado seriam evitadas com procedimentos simples, se houvesse o conhecimento existente atualmente. Muitas pessoas que sobreviveram enfrentando situações de vida ou morte atribuíram como milagre o fato de estarem vivos, por que contaram tão somente com a sorte e sua inabalável fé em Deus. Protegidos pelo acaso nos imprevistos há que foram submetidos, aconteceram coisas incríveis.
Certa vez em um evento de pagode, ou seja, (baile arrasta pé) na fazenda buraco, lá pela madrugada, depois dos pagodeiros se embriagarem, com os ânimos exaltados como era natural, começou uma confusão o que também não fugia à regra, nesses acontecimentos culturais que geralmente eram encerrados com um tremendo dum quebra pau.
Nego Eva mulato filho de uma ex- escrava, por sinal muito querida na comunidade, levou a pior, recebendo uma facada na barriga. Ele correu, sabe se lá pra onde se meteu. Ninguém ligou não deram a minina importância ao acontecimento. Deram por encerrado o pagode e cada um tomou o rumo de casa, Como ele não apareceu em casa. Lá pelas tantas da manha, com o sol já ardendo, foram procurá-lo, o encontram deitado à margem da estrada rente a um grande formigueiro. Febril com as tripas para fora. Recursos para tratamento eram zero. Para se ter uma ideia basta dizer que do Engenho a pé, à Bom Despacho teria que contornar a nascente do rio Picão lá na garça. E como conduzir um paciente nessas condições se alem do cavalo só se dispunha do carro de boi.
Por incrível que pareça salvaram o homem. Alguém teve a brilhante de lavar o intestino do homem. Dissolveu na água o sal grosso tirado num cocho do gado na fazenda próxima, lavaram bem lavados, guardaram seu intestino, ajuntaram as partes do corte e remexeram formigueiro que estava ao lado do paciente, pegaram aquelas formigonas gigantes conhecidas como as vigilantes do formigueiro, a formiga abria a sua turquês, eles a colocavam abraçando o corte, ela prendia sua mandíbula eles cortavam seu dorso e assim realizaram com sucesso a cirurgia ecológica. Nego Eva sobreviveu se casou e deixou uma grade geração contribuindo de forma significativa com a formação social de nossa gente.
(OBS: caso alguém deseja testar a potencia de uma formiga cabeçuda eu aconselho apanhar uma daquelas bem idosa apertar seu dorço, assim que ela abrir a mandíbula, ou seja, sua turquês a coloque em qualquer local do corpo e sinta sua força)
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Na medida em que humanidade caminha desfrutando deste maravilhoso desenvolvimento tecnológico, usufruindo de tantas mordomias. Fica difícil acreditarem certos acontecimentos do passado. Época que o sertanejo contava apenas com os recursos da natureza concedidos por Deus, e repassados pela tradição de geração para geração. Muitas mortes ocorridas no passado seriam evitadas com procedimentos simples, se houvesse o conhecimento existente atualmente. Muitas pessoas que sobreviveram enfrentando situações de vida ou morte atribuíram como milagre o fato de estarem vivos, por que contaram tão somente com a sorte e sua inabalável fé em Deus. Protegidos pelo acaso nos imprevistos há que foram submetidos, aconteceram coisas incríveis.
Certa vez em um evento de pagode, ou seja, (baile arrasta pé) na fazenda buraco, lá pela madrugada, depois dos pagodeiros se embriagarem, com os ânimos exaltados como era natural, começou uma confusão o que também não fugia à regra, nesses acontecimentos culturais que geralmente eram encerrados com um tremendo dum quebra pau.
Nego Eva mulato filho de uma ex- escrava, por sinal muito querida na comunidade, levou a pior, recebendo uma facada na barriga. Ele correu, sabe se lá pra onde se meteu. Ninguém ligou não deram a minina importância ao acontecimento. Deram por encerrado o pagode e cada um tomou o rumo de casa, Como ele não apareceu em casa. Lá pelas tantas da manha, com o sol já ardendo, foram procurá-lo, o encontram deitado à margem da estrada rente a um grande formigueiro. Febril com as tripas para fora. Recursos para tratamento eram zero. Para se ter uma ideia basta dizer que do Engenho a pé, à Bom Despacho teria que contornar a nascente do rio Picão lá na garça. E como conduzir um paciente nessas condições se alem do cavalo só se dispunha do carro de boi.
Por incrível que pareça salvaram o homem. Alguém teve a brilhante de lavar o intestino do homem. Dissolveu na água o sal grosso tirado num cocho do gado na fazenda próxima, lavaram bem lavados, guardaram seu intestino, ajuntaram as partes do corte e remexeram formigueiro que estava ao lado do paciente, pegaram aquelas formigonas gigantes conhecidas como as vigilantes do formigueiro, a formiga abria a sua turquês, eles a colocavam abraçando o corte, ela prendia sua mandíbula eles cortavam seu dorso e assim realizaram com sucesso a cirurgia ecológica. Nego Eva sobreviveu se casou e deixou uma grade geração contribuindo de forma significativa com a formação social de nossa gente.
(OBS: caso alguém deseja testar a potencia de uma formiga cabeçuda eu aconselho apanhar uma daquelas bem idosa apertar seu dorço, assim que ela abrir a mandíbula, ou seja, sua turquês a coloque em qualquer local do corpo e sinta sua força)