E por falar e saudade....

Saudade é uma palavra, como lembrou Joaquim Nabuco, que só existe na Língua Portuguesa. O que vem a ser saudade? Segundo os entendidos e os melhores dicionários é recordação suave e melancólica de uma pessoa ou coisa ausente, que se deseja voltar ou possuir. É prima carnal (ou irmã siamesa) da nostalgia, mas esta é mais triste se a alegria e o frissom daquela. Um amigo meu sempre me diz que a nostalgia é a saudade chique. Dscordo, mas às vezes fico balançado a concordar.

Vários foram os poetas, escritores e personalidade que peocuraram definra saudade. Há versos lindos, poeas primorosos, letras de músicas magistrais sobre o tema saudade. Mas a saudade, reconheçamsos, é sempre indefínivel porque é um sentimento que a gente curte lá no mais profundo do nosso ser, no âmago - e que nunca encontramos palavras para explicá-lo.Saudade se sente, nao se explica. A saudade é uma marca registrada do ser humano. Quem nãoé capaz de sentir saudade é algué frio, distante, indiferente e, não raro, perigoso. Eu diria - diria, nao digo - que quem não é capaz de se comover e se emocionar com as lebranas do passado, com a saudade dos tempos idos, é um insensível, um ingrato, um sem memória, um robô frio e, repito, perigoso.

A saudade é sempre particuar, íntima, às vezes secreta. Ms em determinados casos é coletiva. Si, quandose tratade lembrar vultos histórico, festas popuares, folclore, acontecimentos,´aí ela é coletiva. A saudade é particular quando envolve afetos pessoais, principalmente casos de amor, resolvidos ou não. Algupe pode indagar: qual a saudade mais importantee mais forte? É claro, lógico e evidente que é a particular porque o ser humano, até por sua própria natureza, é mais sentimental e eotivo naquiloque lhe toca em particuar, principalmente no que diz respeito ao amor. Mas é muito bo quando se junta todos os tipos de saudades.

Pessoalmente sepre fui um saudosista, ainda jovem á remoía pasmem, saudades do passado. Sempre me liguei aos fatos do passado, ao que vivi. Sabem por quê? Porque tudo aquilo que vivemos faz parteda nossa história de vida. É o mais importante patrimônio do ser humano. Quando remoemos o passado, quando abrimos o baú de nossas recordações e nos deparmos com os nossos "guardados", neles estão impregnados toda a fora das nossas emoções, atéaquele confete perdido em meio a vários obetos, é um pedacinho colorido de saudade, coo disse David Násser nua marchainha(Confete, pedacinho colorido de saudade, ai, ai, ai, ai...).

Dorival Caymmi, u monstro sagrado da MPB, cantou num samba-canção antologico, na voz de Dick Farney, que a saudade mata a gente. Estava errado. Asaudade não mata ninguém. Ela, pelo contrário, é prov cabalque estmos vivos e bulindo. Só os vivos sentem saudade.

Espero que ao estea chovendo no molhado e ne chateando minhas hermanas e meus heranos com esta divagação eio troncha sobre a saudade, mas é que amanheci co ua saudade danada do passado. Sou um cara que sentediuturnaente a emoção da saudade.

Por oportuno transcrevo a melhor definição de saudade que foi dada por um cantador pernamucano, Antonio Pereira, num verso arretado:

"Saudade é u parafuso/ Que na rossca quando cai,/ só entra se for torcendo./ Porque batendo não vai./ Eenferrujado dentro/Nem destorcendo não sai".

Agora vou ouvir aquela música de Viniciuse toquinho que começa assi,; "E por falar em saudade... Ah, saudade, saudade tão grande. Saudade que sinto e me faz u be danado. Inté.