Viver: a prioridade das prioridades

Acho que ninguém deve ser omisso, Estou com Unamuno: silenciar é mentir. É covardia silenciar, é ser conivente com as injustiças.

Mas vamos ser francos, até porque franqueza é como caldo de galinha, só faz bem: ninguem pode e nem deve ser militante e tempo integral. Não podemos em nome de ideais, causas, bandeiras e ideologia esquecer de viver. Viver, hermanas e hermanos, é a prioridade das prioridades.

Digo isso porque apesar das crises, das inustiças, dos probemas sociais e do escambau de dificudades, a vida continua, os sentimentos, apesar dos pesares, estão vivos e bulindo, e, portanto, precisamos dar u pause, u breque, na militância e nas preocupações com bandeiras e causas, para fruir e usufruir dos beneficios e belezada natureza. Dar umas respiradas, curtir a natureza, gozar dos prazeres que Deus nos concedeu grátis, ao preço zero oitocentos. E, claro, tamabe amar, amar muito. Amar que é gostoso paca.

Tudo bem, concordo que devemos cumprir com nossa parte no que tange aos deveres de cidadania, sem, como dizemos no sertão, "tuchelar" e nem cagar na bota. Pero, como diria o cmarada Aragón, sem esquecer de viver a vida particular, pessoal, aquilo que não é político e nem social, mas puro prazer, o prazer da vida independene das causas socias, da religião, das convenções, da moda...

Estou falando isso porque há os obcecados, aqueles que acham curtir a natureza, contemplar a natureza, se animar e amar ou "vadiar" (tao ligados?) uma espécie, pasmem, de desvio. O tempo teria que ser gasto integralmente com a militância. Erasó o que faltava! É ruim! Fazer sso seria optar pela obsessão, o que leva à infelicidade, algo que pode desandar e virar depressão.

Na minha modesta opinião é preciso dosar, não é preciso ser militante em tempo integral, pode-se travar o bom combate pralelamente ao viver, se divertir, curtir a vida. E amar, repito, amar muito, porque sem amar a pessoa nao vive, sufoca, e não há bombinha que dê jeito nessa asma.

Viver é preciso. E priu. Inté.