Crônica do pensamento

Me aventuro em escrever uma crônica sobre discursos que ando lendo ( mesmo que sentado.. não perco a piada)sobre o a figura do poeta. Aqueles textos sem fim sobre a esquisitice do poeta, que escreve sobre o que sonha ou o que não é, não difere de muito de mídias sociais onde se postam fotos, às vezes retocadas(mostrando o mundo "maravilhoso em que vive), da realidade que não existe. Talvez haja uma dualidade nisso. Alguns que lêem escritos de poetas(generalizando todos que escrevem sob diversas formas) e que buscavam a resposta, uma luz, uma ajuda acabam por encontrar em muitos escritos desses seres esquisitos. Ao passo que quem frequenta as mídias sociais pode se alegrar com um post de um texto enxertado de alguém famoso onde o contexto era outro, mas acabou ajudando na dúvida existencial daquele momento.

Claro que há uma diferença, muitas vezes o "cara esquisito" fica feliz por ter, naquela inspiração, criado um novo vislumbre do futuro para alguém. Na mídia, o like inflou o ego do postador.

Sim, há excessões e pode haver inversões sobre esse ponto.

Porém, via de regra, o poeta esquisito usa da sensibilidade, para, com as mesmas palavras que há em todos os dicionários, criar a frase, o texto, o poema, que fica, digamos, perfeito.

Retoca a obra com uma vírgula, pergunta para alguém que entende melhor o portuga sobre a crase correta, ou vai no pai google mesmo.

O fato é que todos podem, alguns conseguem e uns poucos são apenas para testar a paciência. E haja paciência... do poeta esquisito.

PS: Não é uma crítica (in)direta para textos que leio aqui. Mas, pode ser, se quiser. É apenas para dizer o que penso.

Bula: penso que se pode ler ouvindo Im my life, mas não com os The Beatles e sim com Johnny Cash.. é mais suave!

Scrittore
Enviado por Scrittore em 10/08/2018
Código do texto: T6415069
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