A vida continua...

Apesar dos pesares, das dificuldades, dos problemas se agravarem cada vez mais, a vida continua. Mais: a esperança é imortal. A esperança é - e sempre será - o sonho do home acordado, a expectativa de melhoras e, mais do que isso, a esperança é também fé. Um escritor inglês, Cronin, disse que o inferno era o lugar onde se perde a esperança. Nunca, portanto, se pode perder a esperança, a fé.

Mas a esperança não pode ser apenas um desejo, inerte, silencioso, escondido e mofino. Não. A esperança precisa ser acompanhada elo agir, pela ação, pelo esforço de todo cidadão. A esperança deve ser um vetore dínamo do exercício da cidadania.

Não podemos e nem devemos nos refugiar no comodismo, espernado, esperando, esperando..., como o Pedro Pedreiro da música do Chico Buarque. A vida continua, sim, mas precisamsos lutar por nossos direitos. Por que não lutar? Por que não protestar? Por que não agir? Está provado que as coisas só acontecem quando o povo intervem. Não ha maior poder do que o povo nas ruas. Os governos e autoridades em todos os níveis são empregdos do povo. Quem os sustenta? Quem paga suas mordomias, até auxílio-moradia para juiz que tem casa própria, cartão corporativo para os marajás do poder, toda espécie de luxos? Que governo se sustenta sem a obediência e reseito do povo?

Que o povodeixe de ser apenas um mero espectador da cena política, que se transforme em participante ativo dela. ue o ovo gfaça a sua parte. E isso tem que ser nas ruas.

A vida continua, tudo bem, mas o povo não pode ficar apenas, para citar outra canção do Chico Buarque, como uma Carolina na janela vendo o tempo passar e sendo massacrado por um sistema inusto e cruel, esmagado e humilhado por podres poderes. Acorda, Brasil. Urgente. Inté.