Estatística do neto

Com esse frenesi da Copa do Mundo fiquei meio atarantado porque meu neto assisti a todos os jogos e andou digitando muito ligeiro e cometeno ainda mais erros e, pior, publicando malyraçadas sem seguir a programação. A Copa absorve demais o garoto. E quando Portugal foi desclassificado ele ficou uma fera porque é fã incondicional de Cristiano Ronaldo. Mas coo hoje e amanhã não tem jogos da Copa ele está entrando nos eixos. O problema agora é que o avô está sem assunto. É ando borooxô, a asma, devido ao frio e mudança de clima, está me atacando muito. Fica difícil escrever com gripe fprte e com a asma comendo no centro.

Bom, mas hoje o neto chegou com uma novidade, é que ele, carinha muito curioso e chegado à pesquisa, andou fazendo uma estatística sobre minhas maltraçadas. Fez um levantamento de uma semana, quantos acessos por dia, fez comparativos, num dia, por exemplo, deu tantos acessos, noutro subou vinyte por cento, moutro reduziu trinta por cento. Tal assunto rende mais que outro. Tudo em numeros percentagens. escobrou até que os causos rendem menos acessos do que as arengas políticas. Mais: que assuntos que saem na midia e eu comento dão um pulo danado. Não prstei muitaatenção. Disse a ele, sem desmerecer o seu trabalho, que esses dados não me servem para nada. Ele riu, o carinha é meio gozador, e perguntou por quê. Respondi que não escrevo de olho no velocímetro dos acessos. Não ligo para isso. Não tenho nenhuma curiosidade e nem anoto quantidade de acessos, aenas prestoatenção nos comentários. Mas o mais importante para mim é a escrita em si, é escrever aquilo que gosto.

Disse ainda ao neto que quando se chegaa minha idade, se perde por completo essa mania besta de competiação e vaidade. Que escrevo por vício, sem visar a nenhuma espécie de compensação. Mais: que desteto escrever sobre algo em moda, notícia da mídia, só faço isso porque como ciidadão devo me pronunciar.

O garoto riu muito, disse que sou mesmo anacrônico. Ele detesta digitar os causos, digita sob protesto. Na verdade está certo, não viveu a época, não cnhece a inguagem, as expressões... Mas o mais engraçado é quando converso com ele sobre futebol e falo dos jogadores da rimeira copa, a de 1958, e digo qe aqele time era muito eor que de hoje, fica rindo.

Mas sei que vai contnuar fazendoas estatísticas. Só para nulir comigo, ele prova que uma maltraçada sobre o passado passa quase em branco. Mas ama sonre algo atual é bastane acessada. E não acedita quando digo que prefiroescrever sobre os causos. No entanto, só estou no RL por causa desse neto. Neto, sempre digo nos comentários que faço às crôncas de Sandrinha e Joan Caladinha, é um filho melado de mel. E priu. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 04/07/2018
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