F a n t a s i a

Que seria do ser humano sem a sua imaginação, sem as suas fantasias? Seria apenas um robô, um autômato, um títere, uma marionete.

Não, não se vive de fantasias. Concordo. Mas, sejamos francos, um pouquinho de fantasia não arrranca tampo de ninguém. Que mal faz, às vezes, uma fantasia, uma viajadinha no tapete mágico das ilusões? Estão rindo? Rindo de quem? Só se for de todos nós. Sera que existe alguém que nunca fantasiou, nunca deu uma viajada? Só se for algupem absolutamente frio e por isso mesmo perigoso. Ou mentiroso, sonso e santinho do pau ôco.

Não estou afirmando que devemos viver fantasiando. Não. Estou dizendo que de vez em quando é necessário uma viajada, dar uma espiada no reino do faz de conta. Sem essa que a fantasia é privilégio só dos mais moços. Por que cargas d'água os mais adentrados nos anos não podem participar desse esporte tão divertido e delicioso. Basta anão virar costume.

Como estou com a mão na massa aproveito para afirmar que todas as grandes obras-primas da literatura são uma espécie de fantasia e viagem dos autores.

Ah, a fantasia, volare, cantare, oh, oh, oh... Fantasia não tem idade. Sou véio mas ainda viajo. Inté.

P.S. Desliguei a tevê, na minha Babao Bueno e sua tropa de choque não aparecem. Juro.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 13/06/2018
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