Juventude de Cidadania

Não se pode negar os avanços da cidadania. Nem o fato de que alguns tabus e preconceitos foram banidos, deletados, abolidos. Sim, reconheço, ainda há muita intolerância e até racismo, inclusive ódio social de classe, mas houve avanços.

No entanto, apesar de concordar com os avanços da cidadania, no que tange aos direitos da crianças e do adolescente, discordo de um ponto: é que avançou muito no que tange aos direitos, mas pouco dse fez, pelo menos no caso dos adolescentes, no campo dos deveres.

Digo isso com base no que vejo, constato, testemunho: há no seio dos adolescentes, da uventude, muita falta de educação. De educação básica. Que fique claro que nao estou me referindo a adolescentes de uma deterinada faixa social mas todas as faixas. Ora, reconhecer isso não é ser politicamente incorreto. Pelo contrário: é preciso abordar este fato. Isso se queremos mesmo o bem da juventude. Não, não defendo o ovem submisso. O que defendo é que ele, meso sendo rebelde, inconformado, veemente, irriquieto e o escambau, precisa de um mínimo de educação, precisa cumpprir alguns deveres básicos.

Nos países mais civilizados há desde cedo o ensino dos direitos paralelamente cm os deveres. É como se fosse contabilidade, a cada direito corresponde um dever. Débito e Crédito. Aqui não, só se prende aos direitos. A moda é, portanto, liberar geral. Motivo: os pais terceirizam a educação dos filhos, no caso dos de melhor renda, e os mais pobres simplesmente deixa-os à mercê da rópria sorte. E a escoa não faz a sua parte. Quando há problema, tome festa, essa droga que aliena e, pior, torna sos ovens ainda mais deseducados.

Talvez por ser velho eu esteja com nostalgia do passado, quando a educação dos ovens era na base da repressão. Não, não é o caso, estou apenas achando que estão ensinando aos jovens a cidadania pela metade. Mas, reconheço, sou apenas um véio caduco. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 29/05/2018
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