Olhar e Toque

Nas coisas do amor não é preciso discurso, masturbação sociológica, filosofia, consulta a manuais, teses, mestrados, conferências, paslestras e conselhos de intermediários picaretas e vigaristas, armações ilimitadas. Na disso.

Na verdade, apenas são essenciais nas coisas do amor duas providências naturais e que acontecem sem nenhuma dificuldade, às vezes o acaso e o coração se engarregam. Refiro-me à linguagem do olhar e ao toque, São essenciais, sem eles nada feito. Pode haver um negócio, um acordo, um contrato de conveniência, mas amor não. A pessoa pode fazer conjecturas, desejar, sonhar..., mas o amor só engrena se houver a prova dos nove, a linguagem do olhar e o toque. São eles que definem o amor. Eles é que dizem se as coisas estão on line ou off line. O olhar liga a eletricidade, o toque dá o choque, acende, liga, ilumina.

Alguém pode argumentar que é bastante o olhar. Certo? Quase, mas a bola pode bater na trave, o gol acontece no rebote, quando se dá o toque de mestre. Sem esse toque fica tudo pela metade. É como se você participasse de um teste drive e não gostasse do carro. Fui grosso? Fui, mas fui realista. Tem que haver sintonia entre o olhar e o toque.

Como estoucom a a mão na massa, adianto que o toque prcede o beijo, que este é uma decorrência dos procdimentos anteriores, que depois de tudo ok, vêm os abraços e beijos e, claro, o lararará. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 18/05/2018
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