S i m e n o n

Leio tudo, até bula de remédio, chegue a ler até os "classificados"dos jornais. Mas o que gosto mesmo é de ler romance policial. Não só gosto, adoro, sou vidrado nesse tipo de literatura. Não que discrimine a chamada grande iiteratura. Acho que li todos os grandes mestres, exceto o "Ulisses" de Joyce, os livros de Faulkner, Kafka, Clareice Lispector (é pena, não chego ao final), confesso que também nao cheguei ao fim do "Grande Sertão" e não enfrentei "A Montanha Mágica" de Thomas Mann. Mas li bastante. Econtinuo lendo.

No entanto, mesmo não discriminando nenhum gênero literário, o meu preferido é meso o romance policial. Acho que essa predileção é por causa do mistério, do suspense, da vontade de descobrir quem é o criminoso, desvenda o enigma, a trama...

Li grande parte dos autores de romances policiais. Mas um autor que acho o mais fascinante e é o meu preferido: Simenon. Tudo bem, os romances dele não possuem as tramas e o suspense de outros autores. Mas ele nos coloca na roda do debate, no cliema, nos chama a participar de algo que ulgo importantíssimo: o estudo da personalidade dos personagens. Simenos nos fz prescrutar a alama humana, nos torna ajudante de ordens de Maigret.

Quando começo a ler um romance dele paro tudo, não atendo telefone, não ouço r´dio, nem televisão, não converso com ninguém, às vezes esqueço até de comer. Juro. Fico atento ao levantamento que ele faz da alma humama.

Há algum tempo eu estava procurando um dos seus raros romances que ainda ñao havia lido, procurei em livrarias, sebos, até tentei unto à editora, mas não consegui. Era o romance "As Férias de Maigret", pedi a muita gente para procurar. Resultado: ontem u irmão meu estava no centro da cidade e havia um sujeito vendendo livros na calçada, ele começou a olhar os títulos e, poke!,decobriu o livro que eu procurava hpa tanto tempo. Comprou por dez reais, o cara pediu cinco mas ele deu os dez, eu pagaria até cem. Li-o de uma sentada. É um livro arretado, magrinho, de bolso, como todos os livros de Simenon, apenas 202 páginas. Mas uma obra-prima. Só é ruim porque quando chega o final a gente senteum gosto de quero mais. Inté.

P.S. Vamos chamar Maigret para desvendar o assassinato de Marielle, o caso tá muito enrolado, estão armando. Ou não? Confiaria mais em Maigret.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 10/05/2018
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