Mesquinhez Judiciária

Enquanto ouvia um pen drive da MPB, tranquilão, Elis Regina cantando "Como nossos Pais", do saudoso Belchior, minha filha trouxe sua maquininha e me mostrou uns vídeos que me chocaram, desliguei o som e fiquei revoltado, então rascunhei esta maltraçada indignada.

Acho que quem viu os vídeos nas redes mostrando o Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Perez Esquivel, e o teólogo, filósofo e escritor, Leonardo Boff, na porta da prisão onde está Lula, poibidos de visitá-lo ( mesmo o Prêmio Nobel estando em missão de um organismo internacional que dirige, mesmotendo os dias requerido permissão para a visita. Fpram indeferidas pela "justiça") ficou envergonhado e indignado. Que ´perigo trariam par o sistema prisional dois homens demais de 80 anos? Os dois são personagens reconhecidos no mundo inteiro. Reconhecidos, admirados e respeitados. Há atitudes dessa justiça injusta que se reveste de uma mesquinhez abissal. Mesquinhez e uma especie de raiva, rancor, ódio, vingança.

Vendo os vídeos, aqueles dois Combatentes da Liberdade indignados e tristes, barrados pela mesquinhez judiciária, eu me lembrei de um filme que assisti sobre o nazismo em que um padre era barrado na porta de uma prisão, poibido de visitar um amigo que fora preso injustamente pela Gestapo, preso sem provas, preso apenas porque era judeu e esquerdista. Associei ao que estamos vivendo no Brasil. Palavra de honra.

Ah, Brasil. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 22/04/2018
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