Sem ter vergonha de ser velho

Quando envelhecemos precisamos entender nossas limitações. Conviver numa boa com elas. Entender e não tentar de jeito nnhum escondê-las querendo bancar os fortese os durões. ´preciso deixar a ficha cair e, principalmente, não se envergonhar de nssas limitações. Se nao posso com determinado pote, para que vou colocar a rodilha na cabeça?

Tem outro ponto: por que esconder tanto as marcas do tempo? Eu tenho um amigo que foi difícil convencê-lo da imbecilidade de se fantasiar de garotão. Foi preciso provar a ele que estava sendo motivo de chacotas e gozações. O cara estava além de fantasiado de garotão ( cheio de bugigangas, tatuagem, cabelo pintado de louro e com aquele corte tíico dos jovens, vestido com camisetas com retratos de artstas jovens), usando a linguagem da juventude. Algo absolutamente ridículo.

Não, não defendo que quem envelhece entregue os pontos. Pelo contrário, acho que devemos curtir a vida e raspar o tacho dela (aqui dizemos o cororó da penela de barro). E sem perder a alegria e o bom humor. Nunca, mas nunca mesmo, devemos azedar e virar vinagre. Mas fazer como os vinhos que ao envelecer se tornam melhores, como dizia Dom Hélder Câmara.

Por outro lado, não devemos nos afastar dos jovens, mas entender que eles têm o seu tempo e nós o nosso. Nós ja vivemos o que eles estão vivendo... É uma questão de bm senso.

No mais devemos envelhecer sem envilecer e, o mais importante, sem vergonha de ser velho. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 16/04/2018
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