Vergonha de caldo de cana

Sempre compreendi as pessoas e, mesmo discordando de delas em algum ponto, nunca fui intolerante e nem ridicularizei pessoa nenhuma. Motivo: todos nós, seres humanos, possuimos nosssas fraquezas. Ninguém é perfeito. POr outro lado, às vezes nos damos bem com uma pessoae evitamos ferí-la com censura, gozação ou qualquer tipo de patrulhamento, principalmente quando sabemos que a censura não vai nunca modificá-las.

Mas ahá os que nao se contêm e rasgam a fantasia e cortam o barato dos outros. Vou contar um causo que presencieie fui, portanto, testemunha ocular.

Havia na agência do banco um colega que era um cara arretado, educado, fraterno, cordial e leal. Mas era meio elitista. Gostava de bancar o burguês. Por exemplo: à noite só ia pra rua todo arrumado e, nao raro, de paletó. E so paquerava as riquinhas da cidade, filhas da elite falida, daquo que chamam de sociedade. Detalhe: o cara tinha uma lábia danada e impressionava, namorou algumas riquinhas, sempre dizendo que era de uma família tradiconal de sua terra. Nunca sou se era verdade. Bem, ele vivia trocando de namoradas, paquerou quase todas as riquinhas, eram apenas flertes. Mas uma ele não conseguiu, mas ficou insistindo, usando a lábia e as boas maneiras de riquinho de marré-marré. Mas não conseguiu namorar a tal moça, foi vítima de uma gafe monumental.

Todos os dias a gente lanchava num caldo de cana que ficava pertinho da agência. Quando dava quatro da tarde estávamos lá tomando um copo de caldo e comendo pao doce daquele que tinha pedacinhos de coco rm cima. Num desses dias, quando começaos a tomar o caldo e comer o pão, inclusive o colega elitista, alguém disse: - Fulana apontou na esquina, vamsos chamar ela pra tomar um cado de cana. WQuem disse isso foi outro colega que era um tremendo gozador, engraçado e moleque de nascença. O outro colega, o elitista, levantou-se e, imediatamente, pasmem, foi se esconder debaixo do bal~cão do caldo de cana. Ficou com vergonha que a moça visse ele tomando caldo de cana e comendo pão doce de coco. Previo que iria acontecer, conhecia o moleque. Quando ela passou na frente do caldo o sujeito chamou-a. Essa moça, apesar de ser da tal elite falida, era popular e falava com todfos nós, até comigo que era pichado de comunista (e comunista nessa cidade era um bicho perigoso). Ela entrou no caldo, o sujeito convidou-a a tomar um copo, ela aceitou, e começçou a tomar e a comer o pão. Foi quando o moleque disse: - Fulana, eu pensei que você tinha vergonha de tomar caldo de cana. Elka: - Por quê, desde menina tomo caldo de cana. o sueito: - Pois tem gente que tem vergonha de serr visto por você tomando caldo de cana. Ela:- Quem é esse besta? O moleque levantou-se e disse: - Veja você mesmo com seus olhos aqui debaixo do balcão. Ela foi e viu o sujeito elitista escondido. Riu demais e chamou-o de beroso. O cara ficou sem jeito, saiu quase chorando. Fui atrás, tentei consolar, mas não teve jeito. Passou uma semana jururu. Mas depois que amainou a anarquia, incsuive na rua, ele voltou ao normal, mas evitou a tal moça. E nunca mais ele lanchou no caldo de cana. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 10/04/2018
Código do texto: T6304908
Classificação de conteúdo: seguro