EMOÇÕES...(EDUARDO/ANTÔNIA SILVEIRA)
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Duas emoções diferentes vivi esta semana.
A primeira causada pela leitora do município amazonense de Carauari, que veio a Manaus em busca de tratamento médico e esperar seu namorado de Goiás que queria saber se ainda possuía um exemplar do livro cientifico "O CAMINHO NAO PERCORRIDO - a trajetória dos assistentes sociais masculinos em Manaus".
A outra, mais forte e igualmente e socialmente importante me foi causada em áudio pelo leitor Eduardo, no Grupo de zap "Eu apoio os professores em greve"
Felizmente ou infelizmente as duas edições da obra estão esgotadas. Não ganhei dinheiro com elas, embora adotadas em Universidades do Amazonas. O autor só recebe 10% do direito de 10% do valor de capa. A primeira edição esgotou em 1999, depois de citada no roda-pé e com na bibliografia na obra da teórica social Marilda Yamamato, autora de vários livros. A segunda edição, saiu pela Editora da Ufam -Edifan, mas esgotou em 2004. A professora Cléria Bueno que queria citá-lo na tese doutorado "Aves Raras na profissão: psicólogo e o assistente no e exercício profissional" defendida na Espanha! Não pude atender à leitora do Grupo "Cauari faz bem"! Todos os livros lançados estão esgotados!
Quero, porém, destacar mais o áudio do leitor Eduardo, integrante de outro grupo do zap, Ele tinha 17 anos, era picolezeiro, tinha tudo para entrar no mundo do crime e encontrou uma porta aberta na instituição em que fui diretor por 12 anos. Optei pelo Social, recuperando adolescentes situação de risco social, desenvolvendo durante a gestão, inúmeros outros projetos sociais em parceria com vários órgãos do Estado e Município. Eduardo foi um deles e em 2012 e participou do Projeto SCV, fazendo durante o projeto de FHC, o curso e estagiou em Loja de Conveniência. Prosseguiu, fez EJA. Concluiu e fez o curso Técnico em Segurança do Trabalho e hoje cursa Direito. Contudo, tenho leitores, seguidores do radical Jair Bolsonaro, que dizem que "bandido bom é bandido morto" e sempre respondo que "bandido bom é bandido é recuperado e servindo à sociedade" com trabalho Nenhuma pessoa nasce matando, roubando ou fazendo atrocidades à sociedade!
Todos são recuperáveis, mesmo sem PENA SOCIAL para recuperá-los da dependência química, o que ajudaria muito no trabalho de todos que se preocupam e trabalham na recuperação de menores infratores ou em situação de vulnerabilidade social. Emaciou-me muito o áudio: mas fui apenas à porta em Eduardo entrou para prosseguir seu voo solo sozinho.
Eduardo, você só bateu na porta de um assistente social que passou pelo mesmo que passou. Depois, você seguiu voando sozinho, como voei também, só que consegui ajuda no Projeto Social, patrocinada pela Fundação do Bem-Estar do Menor-Fumabem, desenvolvido no Colégio Dom Bosco pelo padre de origem italiana, Bruno Bianchini.