S e b o

Como já disse várias vezes, já estou sendo cansativo e repetitivo: sou asmático crônico. or isso mesmo não posso chegar perto de papel velho, revista velha, jornal velho, livro velho... Em consquência disso, como tinha um bocado de livros velhos em casa, em Pesqueira, tive que me desfazer deles, de mais ou menos uns duzentos livros. Alguns nem eram tão velhos, mas a família exigiu que jogase tudo fora. Não joguei fora não, mandei colocar todos em caixas de papelão e doei a bibliotecas da região e associações. Devia tr reservado pelo menos cinquenta para os amigos, mas ia ahaver sempre algum dizendo que foi preterido ou que recebeu livro ruim e etc e coisa e tal. ´Preferi, portanto, doar todos às entidades.

Errei em parte. Errei porque várias pessoas que compram livros em sebos do Recife começaram a ligar pra mim dizendo que compraram livros que foram fora meus em sebos. Houve até quem comprou os danados pela internet. Como eles sabiam que o livro fora meu? Simplesmente porque eu botava meu nome no livro,data que adquiri e a data que terminei de ler o livro. Mana de cara besta. Se fiquei com raiva? Não, até ri, isso porque doei os livros conscientemente, quem desviou errou, ms nao vou julgar, devia estar precisando, essas coisas que a gente não pode avaliar. Mas um dos livros que u amigo comprou no sebo eu achei algo ainda mais gozado. Dentro dele ele achou uma cópia da minha certidão de casamento. Juro, quem vendeu não leu e nem folheou. Qual era o livro? "O Senhor Embaixador", de Érico Veríssimo. Fiquei com a cópia da certidão, mas nçao botei dentro de outro livro, entreguei à esposa.

Um irmão gozador me disse que devia era ter botado um sebo. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 07/04/2018
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