BRASIL, UM PAÍS QUE NÃO SONHÁVAMOS

O Brasil de hoje não é o país que nós jovens da década de 60, 70 sonhávamos, quem de nós iriamos imaginar que o Brasil que estava por vir seria esse que ora vivenciamos? Um país de pesadelo. Uma realidade dura e cruel. Um país em que as pessoas estão começando a se transportar para o passado, tentando recordar os bons valores, como o respeito, a disciplina, o bom gosto das musicas, da inocência dos desenhos e seriados que assistíamos.

Vivemos um caos total,verdade, tenta-se viver de uma aparência,mas a aspereza da convivência das relações sociais estão tão brutas que não dá para disfarçar. É muita violência, é muito radicalismo político, religioso, é muita intolerância, é muita falta de amor, falta de paz interior.

Ao mesmo tempo é muita tolerância para com o mau feitor, com o agressor por grande parte da justiça.

Temos um Estado infectado por corrupção, por envolvimento com tráfico, e diante dessa passividade, diante desse descompromisso, diante dessa permissividade, que tipo de exemplo pode se oferecer a juventude? A educação pública uma maior agudeza no descaso diante do desprestigio do professor, que não é de agora, fica imobilizada diante desse caos.

Parte da sociedade clama por uma atitude das forças armadas para por ordem em tudo isso, mas como se dá para perceber a questão não é tão simples assim, tem interesses, tem prudência por parte dos militares em jogo. Tem a conjuntura externa envolvida numa decisão tão séria de como seria uma hipotética intervenção dos militares nessa bagunça toda. Tem também parte da sociedade, entre eles os representantes da esquerda que são contrários a essa volta dos militares ao poder.

E ai? Fica-se no impasse, enquanto isso milhares de mortes por ano, um embate extremo entre os setores da esquerda e da direita em relação ao direcionamento do Brasil que rumo tomar, mas como se sabe, a formula da esquerda é apenas o continuísmo de tudo que está ai, a passividade em relação ao tráfico, ao banditismo.

A direita promete ação, menos discurso, mais disciplina. Nunca uma eleição foi tão ansiada como essa agora de 2018. Ha uma inquietude por parte de um setor da sociedade.Diante do que está ai não pode ficar, ou a sociedade toma uma real atitude, ou o país vai descambar para uma violência mais perigosa do que estamos vivendo.