Batuque é Privilégio

Dia desses assisti a a um debate na tevê sobre a necessidade ou não diploma para exercer o jornalismo. Um debate interessante, sem vencidos e nem vencedores, os bons debates deixam a decisão para os telespectadores, que eles decidam à lus de sua consciência.

Os que defendiam o diploma, argumentaram que o médico e o engenheiro só exercem a profissão se tiverem o diploma. Assim, por que não se exigir isonomia, u seja, diploma para quem exerce o jornalismo? Os contrários ao diploma argumentarm que o jornalismo diferia da medicina e da engenharia, estas exigiam pecualiariades qe só a faculdade poderia conceder. Já o jornalismo bastava possuir cultura e informação, além de vocação para a profissão. Citaram também o fato dos escritores exercerem sa profissão sem exigência de diploma, bastando a vocação, u seja, o talento. Realmente não há faculdade de formação de escrtor.

Mesmo entendendo as razões dos que defendem o diploma para exercer o jornalismo, acho desnecessário. Além dos argumentos sobre as peculiaridades que nos médicos e engenheiros so se adquire na faculdade, que o jornalismo não precisa disso, eu me recordei na hora, que nem caldo de cana, de vários grandes jornalistas brasileiros que não tinham dipomas de jornalista. Foi o caso de Assis Chateaubrind, David Násser, Dantom Jobim, Carlos Lacerda, Antonio Calado, Hélio Fernandes, Nelson Rodrigues e tanos outros. Apenas tinham uma certa cultura e talento. Demonstraram que o jornalismo é talento e aprendizado nas redações, no cotidiano da profissão, isso é o fundamental.

No mais, o verso de Noel cai como uma luva também no caso do jornalismo: "Batuque é privilégio, ninguém aprende samba no colégio". Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 25/03/2018
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