MPB: UMA FORÇA LIBERTADORA

Quando do golpe militar no Chile, em 73, prenderam o cantor e compositor Victor Jara e fuzilaram-no num campo de futebol, além de cortarem suas mãos. Era a raiva fascista, mãe da covardia, se vingando de um artista porque ele lutara pela liberdade e por uma sociedade igualitária.

Aqui também a ditadura perseguiu os artistas e compositores da MPB porque sabiam da força libertadora da música e da poesia. A casa grande e o fascismo sempre temeram a MPB. Lembrem da perseguição a Chico, Gonzaguinha, Vandré, Taiguara, Sérgio Ricardo, Zé Kéti, João do Vale, Nara Leão, Elis Regina, Vinicius... A MPB sempre defendeu o povo, Lembro de Vandré, não s´po na sua antológica "Caminhando", mas na letra de "Disparada": "Gado a gente tange, prende, ferra, engorda e mata. Mas com gente é diferente". Os romancistas e poetas foram perseguidos, mas o pessoal da MPB, além de censurado, foram ainda mais vítimas da repressão fascista. Lembrem-se de Chico tendo que partir para o exílio, Gil e Caetano presos e depois exilados. Houve uama época que para sobreviver Chico teve que gravar discos com o pseudônimo de Julinho da Adelaide. Sim, a MPB sempre foi, por assim dizer, o oxigênio da democracia.

Nunca foi tõ importante se defender a MPB. Fazer isso é prova de brasilidade. A MPB é o grande referencial do nosso país. Ela acordao povo, politiza, conscientiza. Sei que há um certo frisson na luta em favor das minorias, do politicamente correto, mas não se defende a nossa música, chega-se até ao cúmulo de se censurar algumas canções populares, como se fez, pasmem, com censuras à obra de Monteiro Lobato. Uma babaquice.

Admito que a musica é universal. Mas temos o dever de priorizar a nossa música que por sina é a mais bela do mundo. Esquecer a nossa música é uma prova que somos mesmo um aís alienado. Acho que dfender a MPB é prioridade de todo democrata, seja dle verde, amarelo, rosa, vrmelho ou furta-cor.

Na minha opinião quem é cidadão e ama sua pátria tem que defender suas artes e sua cultura, especialmente a MPB. E nunca esquecer a força da música tão bem definida numa bea canção, "Viola Enluarada", de Marcos e Paulo Sérgio Vale: "A mão que toca uma viola, se preciso faz a a guerra". Ou como cantou Chico: "Apesar de você amanhã ci ser outro dia".

Viva a MPB. Inté.