A HISTÓRIA DE DOIS HOMENS E DE TRÊS MULHERES.

A HISTÓRIA DE DOIS HOMENS E DE TRÊS MULHERES.

Um camarada contou-me pedaços de sua história de vida. Em contrapartida contei-lhe parte da minha história. Ele falou-me e disse: Amigão, fui considerado ¨bipolar¨ pela Junta Central de Saúde da empresa, e, aposentado, aos 47 anos de idade.

Na minha última função trabalhava noite sim, noite não; dia sim, fim de semana não. Isso por dois anos consecutivos. Dizem que a metade dos brasileiros é ¨bipolar¨. Li num periódico que um ícone da MPB (Música Popular Brasileira) tomava um litro de uísque nos shows, antes de cantar. Dizem que ele, em certo evento artístico ficou tão ruim, de voz pastosa, que esqueceu a letra da música. Os produtores tiveram que colocar ¨playdeck¨ e desligar o microfone do cantor, para o show continuar e não haver vexame e descontentamento.

Lembro-me quando estudante de ter o professor de Direito Administrativo ilustrado a aula com o seguinte exemplo: Um servidor fazia um trabalho a cada uma hora. Já experiente seu chefe mando-o fazer cinco trabalhos a cada hora cheia. No princípio tudo corria bem. Depois de anos ¨trabalhando forçado¨ o servidor ¨surtou¨. Ele foi hospitalizado para recuperar-se do estresse funcional. E finalmente foi aposentado em 1999, por invalidez.

Aí falei e disse: Isso me aconteceu. De vez em quando eu recebia para executar um inquérito, uma sindicância regular, uma sindicância sumária e um atestado de origem, como encargo; e tudo tinha prazo de conclusão, sem prejuízo da função administrativa e operacional. Também fiquei estressado, depois de 30 anos de efetivo serviço prestado, e fui aposentado.

Entretanto, sou homem de sorte: Vivi e convivi casado com a mesma mulher por 26 anos seguidos; (Papai dos céus a levou). Na viuvez conheci, via internet, uma mulher trabalhadora, impertinente, romântica e inteligente; proprietária-diretora da Escola de Prótese Expert. Casei-me com ela no civil. Porém, por obra e artimanha do destino, divorciei-me, depois de dois anos de vida conjugal. Voltei ao antigo amor, de dezena de anos. Apaixonei-me por três mulheres, a cada tempo; sou um romântico de ¨carteira¨; sou eleitor e voto. O Dr. Hélio Bicudo criou a Lei do Divórcio, sancionada em 1977.

Votarei com satisfação naquele(a) que acabar com o crime de ¨bigamia¨, já que o de ¨adultério¨ foi pro saco e hoje a homofobia é crime. Vivemos, no Brasil, o estado de direito pleno. Porque não democratizar o amor? Não será melhor do que tolerar, depreciar e ignorar as e os amantes ilegais? Na África a mulher pode ter quantos homens ela quiser. E o homem tantas mulheres, desde que ele tenha, ao menos, recursos e uma cabrita, para sustentar a família e sua grande prole. O que acontece: A África é um país dividido e subdividido, maioria vive na pobreza. O Brasil é um país República Federativa e rico.

O amor deve e pode tudo. Tudo, mas, tudo em nome dele e da felicidade. Falei e escrevi.

Saúde e paz. Vivam as mulheres e o amor de verdade!

F I M.