Oráculos demodês

Na vida todos devemos pesar as nossas imitações. Ninguém é paí da matéria em nada. Nem dono da verdade. Compreende-se a vaidade. É humana. Mas exagerar nesse pecdilho é um erro crasso. Quem faz isso cai do cavalo pangaré, cai no chão, se esborracha, cai no ridículo. Vira piada.

É o que acontece com os metidos a oráculos, osgases nobres, os chatos de galocha, aqueles que deitam falação porre , que exageram no elogio ao próprio umbigo, massageando seu ego freneticamente, querendo aparentar ser um novo oráculo de Delfos, mas são oráculos de marré-marré, de marré deci.

Nesse sentido, ou nesse afã de bancar os saberôtos, além da demonstração cabal de que possuem uma cultura superior a de Sérgio Buarque de Holanda, RuiBarbosa e Gilberto Freire, são prolixos paca, forçam a barra da paciência, sem humor, sem molho, sem nada que desperte o interesse, não acrescentam nada, duvido que alguém tenha apaciência de ler as divagações e as amostrações desses orácuos de marré-marré.

Ultimamente estão procurando se desviar da sua obsessão doentia que é falar mal de Cuba, da Venezuela, do Muro de Berlim, do perigo comunista. Esqueceram ou deram féris ao papafigo, ao caipora e saci-pererê;

Mas com certeza possuem um público alvo cativo, principalmente, ao que tudo indica, o sobrenatural de almeida. Este parece que lÇe, relê, trelê, é um fã incondicional. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 04/03/2018
Código do texto: T6270634
Classificação de conteúdo: seguro