Estamos sem recursos
Estamos sem recursos
Quando o governo é justo, o país tem segurança, mas quando o governo cobra impostos demais, a população acaba na desgraça.
Quando há justiça no país, a população acredita no futuro deste, porém, quando está é falha, a população acaba em desgraça.
Estas frases, parecem feitas sob medida, a um país, vizinho ao Paraguai. “Lá”, acontece cada coisa, que olha, até Deus dúvida.
Juan Carlos Ramirez Abadia, cheio da grana, nos anos dois mil, foi uma das pessoas mais procuradas no mundo. Ficando atrás, apenas de Bin Laden. Em agosto de dois mil e sete, foi preso e em agosto de dois mil e oito, foi extraditado para os EUA. Os motivos, em conluio com “um tal de Fernandinho”, tramavam o sequestro, do filho de um sem dedo, que governou aquele lugar (pena que não deu certo, quanta grana seria economizada, em fazendas, Ferrari e muitas orgias que, piiii o erário daquele país).
E aqui reside o mau daquele país, má administração e uma justiça tendenciosa. Quando há pessoas conhecidas, envolvidas em escândalos, ou pessoas de posses, os processos duram meses, anos, até décadas.
Esta semana, ocorreu algo padrão, a justiça daquele país, vizinho ao Paraguai. Tendo como base, o tempo do processo de Abadia.
Há nove anos, (tempo do processo, para ser julgado, em primeira instância) um deputado bêbado (nada demais, naquele país, político pode, tem foro privilegiado), dirigindo um veículo em alta velocidade, segundo o juiz, “voou” sobre um carro e matou seus ocupantes. Neste processo, o réu foi condenado, a pouco mais de nove anos de prisão. Entretanto, devemos ter em mente, o autor da tragédia, não será preso, cabe recurso. Só poderá ser apenado, daqui talvez, uns nove anos. Segundo o réu na ação, não está se esquivando a nada, apenas usa algo, que é de direito a todos, recursos. Coincidência ou não, um sem dedo, que governou aquele país, não “tá” atrás das grades, por “mérito” dos recursos.
Os crimes do colarinho branco, sempre deram o que falar naquele país, pela demora das sentenças ou, por arquivamento dos processos. Mas a coisa agora está em um patamar, que inocentes morrem todos os dias. Apenas pelo fato de quê, os criminosos não são apenados. Desviam fortunas, fazem obras superfaturadas, negociam propinas e outras maracutaias e não pagam por seus crimes. É tanta roubalheira, que um gozador não perdeu a oportunidade; “eita congresso eficiente aquele, eles mesmos roubam, investigam e absolvem”.
Caso os EUA, não mostrassem interesse, em apenar Abadia, muito provavelmente, ele não estaria preso, ou quem sabe, o processo, ainda estivesse em faze recursal. Os políticos de “lá”, chega ser absurdo suas vidas pregressas.
A justiça naquele país, que faz fronteira com o Paraguai, é tão promíscua, que aceita até cartão de crédito, em negociatas. Não precisa ser famoso, podendo pagar, tá bom. Como lembrou o ex-deputado, “u$ei o$ recur$o$ po$$ívei$, dentro da lei”.
“Tá” e o Abadia, com toda aquela grana, porque ele foi extraditado?
Bom, aquilo foi coisa de acordo, entre o país vizinho ao Paraguai e os EUA. E acordos com os EUA, todos sabemos como são feitos, entrega, ou vamos ai buscar, vocês decidem.
A população, daquele país vizinho ao Paraguai, deveria fazer fotos, vídeos, reclamações, textos, sinal de fumaça, enfim, qualquer coisa, que mostre ao mundo, como é a injustiça “lá”. Assim todos ficariam sabendo, que eles não querem este país, para o futuro.
Quem sabe deste modo, a justiça apareça e salve a população, que perece, sem recursos.
Paulo Cesar