Pergunta hilária no tempo das serestas

Vida que segue, não podemos deixar de reconhecer que o tempo flui, as coisas mudam, nada será como antes, a ficha tem que cair e, claro, temos, os saudosistas que nos adaptar aos novos tempos.

Pero, como dizem os espanhóis, inclusive os espanhóis brasilenos como Dom Pepito Aragón, nao é precisoolvidar o passado, passar borracha, apagar.Nunca vou deixar de recordar o passado porque ele é meu referencial de vida. Vamos, pois a mais uma divagação do passado.

Sempre recordo o tmpo das serestas. Gostava paca de participar delas, apenas, claro, como mero espectador, uma espécie de gandula da patota dos seresteiros.

Seresta sempre foi diferente de serenata. Está última podia até ser mais romântica, mas era cheia de surpresase at´pe perigo. Mas a primeira, a seresta, era muito mais segura e, uro, masis gostosa, principalmente quando era feita nos bartes da terrinhaque colocavam mesas na calçada e a gente ouvindo as músicas e tomando cerveja e cuba libre olhava a lua fazer cabriolas no céu. Não, hão há luares como os do sertão e parte do nosso agreste érnambucano. Juro.

Mas não é propiamente da seresta em si que quero tratar nesta maltraçada saudosista, mas de um grande violonista das serestas da nssa terra. Talvez o melhor vilonista da regiao em todos os tempos. Interessante: el não bebia muito, apenas uns copos de cerveja e ficava tocando o seu pinho até o final, rompendo a madrugada. Achava interessante o carinho e cuidado que ele tinha com o seu violão, só andava com ele encapado, tirava e botava a capa bem devagarinho, com extremo cuidado, parecia que estava segurando um biscuit.

Mas vamos ao hilário nesse cara. Era solteirão, moava com uma tia aá bastante velha. Só ia para a sersta de carro, era preciso ir buscá-lo em casa. Fui com um amigo algumas vezes. Qando a gente chegava ele estava se arrumando, botando o surrado paletó, só andava de paletó. Bom, quase na hora de sair ele se lembrava do que julgava mais importante. E como a tia não ouvia abem, ele gritava:

- TIA, EU JÁ CAGUEI HOJE?

Algo hilário, mas ele levava isso a sério, se a tia dissesse não, ou que não se lembrava, ele ia para o sanitário fprçar a barra. Só saía para a seresta quando cagava.

São cisas que a gente não esquece. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 01/03/2018
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