Uma fábula sobre mula sem cabeça

Quando criança ouvi dizer sobre essa tal mula sem cabeça. O local escuro ela podia aparecer, uma história narrada pelos mais velho.

Li gibis, li depois livros, assisti filmes onde o comentário era de arrepiar, àquela catástrofe me assustava, pois achava ser elas uns dos grandes monstros, criado nas antigas civilizações.

Tempos depois, indo na escola, cheguei a ler sobre o assunto, nos livros diziam que se tratava de uma lenda, caiu ficha era invenção.

Nos livros diziam que as histórias eram inventadas por fazendeiros querendo afugentar os impostores de seu pomar e o quintal da casa..

Seus casos eram contados com certa dramaticidade, mas os meninos daquela época era fácil de dobrarem, queria ver hoje.

Muitas vezes a história se estendia noite adentro, seu domínio claro sem força física, porém a força de coerção era grande. Assim vivíamos neste mundo de fantasia, depois o encanto sumiu, começava um “império” de adulto que permanece até hoje.

Hoje nem penso narrar essa fábula para meus netos, afinal o mais novo de 5 anos vai sorrir e dizer: Coitado já gaga.

Existe hoje entre os historiadores e pesquisadores de obras infantis que tratam desse assunto mais atuais, usando ferramentas como internet, tablete, etc.

A ficção da existência e destruição dos meus sonhos e pesadelos foram tantas, que mesmo sabendo que tudo não passava de mentiras, a ainda sinto aquele “frescor” riso.... mas como foi bom a época de criança. Um conto que mostrasse a vidas dos heróis poderosos que ao tentar dominar os reinos dos fracos e pequenos, traziam para si sua própria destruição. Não estas guerras dos traficantes generalizadas nas telinhas.