Vaidade das Vaidades

Como dizia Salomão, Vaidade das Vaidades, tudo é Vaidade, sobretudo no âmbito da "justiça", algo que clama aos céus, uma babaquice abissal, um verdadeiro Febeapá.

Li hoje num jornal, um texto de um brilhante advogado, em cujo teor ela faz um retrato sem retoque da vaidade no meio da "justiça". Contou ele que um uiz no Rio de Janeiro entrou na justiça para obrigar os funcionários do prédio onde moraa chamá-lo de "senhor" ou "doutor". Outro juiz fez afixar na porta da sala de audiências um cartaz com dizeres mandando as pessoas se levantarem quando de sua entrada na sala. Em audiência na justiça do trabalho, um uiz deixou de fazer a audiência porque o reclamante calçava sandálias, o que, na visão absurda do magisrado caracteriza desrespeito ao Juízo. E, por fim, em audiênciana Justiça Federal de Curitiba, o ex-presidente Lula foi repreendido por uma procuradora porque se dirigiu a ela camando-a querida.

Sinceramente, etá havendo uma feira das vaidades, uma quase prepotência, um frisson babaca que não leva a luhgar nenhum e até afasta o povoda justiça. Falta de reséito são decisões injustas, vaidade excessiva, prepotência, condenação sem provas cabais, esse surto de querer ser semideuses.

Os juízes e mnistros de tribunais precisam entender que são cidadãos iguais aos outros, que são funcionários públicos, que exercem uma função importante, mas isso não os torna superiores a ninguém, devem contas ao povo. O povo é o patrão deles, é quem paga seus salários. Podem estar de sandálias mas trabalaham de verdade para gerar impostos que pagam os saláros da maquina pública. Mais: foi calçados com sandálias que os vietcongs venceram a guerra contra os EUA.

Para mim um juiz, um ministro, o presidente, um general, um cardeal é um cdadão iguala a mim. Por que deveria temê-los ou prestar vassalagem? Era só o que faltava. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 15/02/2018
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