Lembrando Francisco

Acordei nesta segunda mais cedo, é que não aguentei assistir ao desfile das escolas de samba. Motivo: a chatice dos apresentadores comandados por essa chata de galochas, Fátima Bernardes, ela sambando é hilário paca, além dos sambas não possuirem nenhuma criatividade, e as escolas, sejamos francos, são tão iguiais quanto dois japoneses, não consigo distinguir diferenças. Quando a mulheres peladas ou quase peladas, isso se tornou algo até cansativo, pefiro as que insinuam, aquelas que sabem despertar a nossa a imaginação, essa exposição da nudez, vou ser franco, vai terminar fazendo os caras brocharem, o bom é a intimidade, ir desnudando aos pocuos, em câmera lenta, tão ligados? A nudez pública é vulgaridae.

Bom, mas disse que me acordei cedo e fui bulir (devia ter colocado mexer, mas só falo como antigamente) nos meus guardados e espirrar.De repente enontrei um texto que me foi enviado, salvo engano em 2013, por uma amiga religiosa, uma freira, que partiu recentemente para o Convento do Céu. Como quase ninguém, principalmente dentre os católicos da minha região, divulgam os pronunciamentos e escritos do papa Francisco (o texto enviado é proniciamento dele), sempre transcrevo para os ornais da minha região, e hoe mesmo sendo carnaval, vou transcrever aqui no Recanto das Letras mesmo sabendo que isso pode parecer uma incorência, mas sou assim incoerente, incômdo e insistente (um empata-samba):

"Hoe tudo entra no ogo da competitividade e da lei do mais forte, em que o poderoso engole o mais fraco. Em consequência dessa situação, grandes massas da população veem-se excluídas e marginalizadas: sem trabaho, sem perspetivas, num beco sem saída. . O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo qe se pode usar e, depois, lançar fora. Asim teve inicío a cultura do 'descartável', que, aliás, chega a ser promovida. á nao se trata simplesmente de fenômeno de exporação e opressão, mas de uma realidade nova: com a exclusão, fere-se, na própria raiz, a pertença à sociedade onde se vive, pois quem vive nas favelas, na periferia ou sem poder já nãoestá nela, mas fora Os excluídos nao são explorados, mas resíduos, sobras".

Uma crítica forte ao mercado:

"Essa opinião, que nunca foi confirmada pelos fatos, exprime uma confiança vaga e ingênua na bondade daqueles que detêm o poder econômicoe nos mecanismos sacralizados do sistma eonômico reinante. Entretanto, os excuídos continuam aesperar.

"Para se poder apoiar um estilo de vida que exclui os outros ou mesmo entusiasmar-se com esse ideal egoista, desenvolveu-se uma globalização da indiferença. Quase sem nos dar conta tornamo-nos incapazes de nos compadecer ao ouvir os clamores alheios, á nao choramos à vista do drama dos outros, nem nos interessamospor cuidar deles, como se tudo fosse uma responsabilidadede outrem, que nao nos incumbe. A cultur do bem-estar anestesia-nos, a ponto deperdermos a serenidade se o mercado oferece algo que ainda nçao compramos, enquanto todas essas vidas ceifadas por faltade possibilidades nos parecem um mero espetáculo que nao nos incomoda de forma alguma".

Ele enfatiza que o capital nao pode ficar acima dos direitos umanos:

"Uma das causas dessa situação está na relação estabelecida com o dinheiro, porque aceitamos pacificamente o seu dominio sobre nós e as nossas sociedades. A cris financeiraque atravessamsos faz-nos esquecer que, na sua origem, há uma crise antropológica profunda: a negção da primazia do ser humano. Criamos novos ídolos. A adoração doantigo bezerro de ouro encontrou uma nova e cruel versão no fetichismo do dinheiro e na ditadura de uma economia sem rosto e sem um objetivoveradeiramente humano. Acrise mundial, que envove as finanças e aeconomia, põe a descoberto os próprios desequelíbrios e, sobretudo, a grave carência de uma orientção antropológica que reduz o ser humano a apenas ua das suas necessidades: o consumo".

Condenando a autonomia absoluta do livre mercado:

"Enquanto os lucros de oucos crescem exponecialmente, os da maioriasituam-se cada vez mais long do bem-estar daquela minoria feliz. Tal desiquilíbrio provém de ideologias que defendem a autonomia sbsoluta dos mercados e a especulação financeira. Por isso, negam o direito de controle dos Estados, encarregados de velar pela tutela do bem comum."

"Instaura-se uma nova tirania invisível, às vezes virtual, que impõe, e forma unilaeral e implacável, as suas leis e as suas regras. lém disso, a dívida e os respectivos uros afastam os países das possibilidadesviáveis da sua economia, e os cidadãos d seu real poder de compra. A tudo isso vem untar-se uma corrupçãoramificadae uma evasao fiscal egoísta, que asumiramimensões mundiais. A situação do podere do ter não conhece limites. Nesse sistemaque tende a deteriorar tdo pra aumentar sacrifícios. Qualquer realidade que sea frágil, como o meio ambiente, fica indefesa face aos interesses do mercado divinizado, ransformados em regra absoluta".

PS: acho que o papa é um pofeta. Ele é relmene a voz dos excluídos e do povode Deus. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 12/02/2018
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