Marchinhas de Carnaval

Dentre os gêneros musicais, sou fissurado no bolero, samba-canção e o samba tradicional, mas sem esqurcer a bossa-nova, do baião, do frevo e do chorinho.

No entanto, há outro gênero musical pelo qual sou arriado os quatro pneus. Trata-se, creiam., das marchinhas de carnaval. Tem mais: gosto de ouví-las o ano todo e não somente durante o carnaval. Confesso que eé o único gênero musical que consigo, com muito esforço, cantarrolar desafinado. Conheço a leyra de várias delas. Principalmente daquelas que me trazem muitas e belas recordações.

É o caso de "Aurora". "Chiquita Bacana", "O General da Banda", "Com dinheiro e sem dinheiro", "Você pensa que cachaça é água", "As água vão rolar", "Jardineira", "Oh, Bela", "Lua dos Namorados", "Tem nego bebo aí", "Maracangalha", "Sassaricando", "Pierrô Apaixonado", "Teu cabelo não nega", "As Pastorinhas", "Bandeira Branca", "Turbilhão", "Máscara Negra", "Maria Escandalosa" e "Casa de Noca". Citei vinte de memória, mas se fizesse um esforço me lembraria (Temer diria lembrar-me-ia) de mais vinte. Juro.

Lembrando essas marchinhas eu chego à conclusão que naquele tempo (comecei a caducar) amor era amor, alegria era alegria, era uma época, pasmem, que ate o duplo sentido das musicas era algo ingênuo e engraçado, não havia promiscuidade e nem esculhambação. Era um tempo mais humano, mais fraterno. O carnaval era carnaval e não essa coisa de hoje, misturado, não se sabe se é música de carnaval ou eletrônica.

Bom, estou divagando, variando, com saudade, cisa de velho, vou ouvir minhas marchinhas e tentar não me ligar no noticiário. Fora Temer. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 09/02/2018
Código do texto: T6249769
Classificação de conteúdo: seguro