Divgando no carnaval

Hoe amanheceu chovendo no Recife, mas já parou, os blocos estão aquecendo, daqui a pouco pinta um no pedaço e eu, mesmo trôpego, desço para olhar, ver com os olhos e lamber com a testa. S[ó cinto ofrevo e as marchinhas estarem sendo substituídos pela tal musica eletrônica, mas aqui e acoá tocam um frevo e uma marchinha e os meus olhos marejam.

Mas enquanto nao psssa um bloco,vou divagando, conversando mioo de pote, aquela conversa de tapioca mordeu beiju.

Que é a felicidade? Será ganhar na loteria? Seria enricar roubando ou sonegando impostos? Será feliz quem vence na vida derrubando o próximo? Quem arma trapaças no breu das tocas? Quem quer o poder pelo poder, o poder para se locupletar, para perseguir? Será feliz quem incentiva a violência? Será feliz quem se satisfaz co a desgraça dos semelhantes? Ou será a felicidade um sonho impossível?

Em primeiro lugar reconheço que ser feliz não é nada fácil. Realmente, em alguns casos, como disse o saudoso Gonzaguinha, "depende de saúde e sorte". Mas há també a felicidade de ser útil, verdadeiro, gente. A felicidade de plantar uma árvores (isto no sentido mais amplo possível), criar deventemente os filhos, manter a fmília unida e ser respeitado por ela, ser fraterno e, enfim, a felicidade de cumprir a passagem na Terra como um verdadeiro cristão e ciddadão sem máculas, sem´resquíciode qualquer amoralidade.

Acredito, piamente, que a pessoa pode e deve ser feliz, mesmo não sendo rica; aliás, numa sociedade justa e ética, ffraterna e cristã, nao deve haver excluídos e nem ricos. Todos devem viver decentemente. Penso, pois, que viver uma vida honesta, otimista, amando seus irmãos, sendo solidário e, principalmente, sendo humilde, aceitando ser um eterno aprndiz como diz o samba, deve ser um ideal de vida. O que gera a infelicidade é a inveja, a ambição desmedida, o ódio, o apego aos bens materiais, o culto ao bezerro de ouro, o mau-caratismo em todos sos seus níveis e nuances, a desonestidade, a prepotência e a violência.

Vivemos numa sociedade capitalista, vegetando dentro de uma filosofia fria e que busca unicamente o lucro (nao importando que seja desonesto), que premia sos desonestos, que acoberta o violentos, que defende os cínicos, que da trel aos baauladores, que gera a exclusao social.Esta sociedade é cruel, é suja, é perversa.

Apesar disso, mesmo inconformados, não se pode bir mao da necessidade de buscar a felicidade. É preciso nao ter medo de ser feliz. Odiar o mundo e as pessoas é colaborar com o sitema do capitalismo selvagem. É fazer o jogo dele. O ódio gratuito não constrói nada. Torcr para o circo pegar fogo é um absurdo. Não respeito quem faz a apologia do odio. É fascismo. Penso que é o amor que nos dá forças para lutar pelos oprimidose para reformar a sociedade.

É preciso, repito, nao ter medo de ser feliz. Mas é carnaval, pelo menos aqui á começou, vou tomar um café e tocaiar os bocos. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 09/02/2018
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