Por que ir ao banco me faz refletir?
Entro no banco já antevendo a influência que aquela máquina vai me proporcionar. Estou diante dela, a máquina, que foi previamente projetada para me reconhecer. Programada para me identificar. Aquela mesma que chamam de caixa eletrônica. Então, nesse momento, como num passe de mágica, acontece o clímax. A máquina pede a leitura da minha digital. Então coloco meu dedo lá e... zás! Sou identificado na mesma hora. Eis o momento de reflexão! Entre 7 bilhões de seres humanos eu sou único. ÚNICO. Como Deus é perfeito!! Mesmo que a humanidade chegasse a 70 bilhões ou mais, ainda assim eu seria único.
Todos nós sabemos que não existem dois seres humanos perfeitamente iguais, não são encontrados nem em gêmeos univitelinos, que têm o mesmo DNA mas as impressões digitais são diferentes. Embora isso não impressione muita gente e para muitos parece algo comum, corriqueiro, para mim é algo extraordinário. Essa unicidade, essa qualidade excepcional, me dá um ar de nobreza e superioridade, pois me distingue dos demais. Torna-me excelente, distinto.
Saio do banco com um sorriso quase divino no rosto, como se pudesse (talvez consiga) refletir no olhar a grandeza e supremacia de Deus. Não dizem que a felicidade e a beleza da vida estão nas coisas simples? São estes simples eventos, que ninguém percebe, que passam batido, indiferentes, mas que para mim revelam a transcendência de Deus. Coisas assim, entre as quais, torna-me um privilegiado. A minha importância para Deus, que me distingue do mundo e dos seres por Ele criados.