MUNDO NOVO

Sempre conversava com uma saudosa reigiosa, uma religiosa de verdade, ela era freira. Seguia à risca sua religião, ma entendia que, além dos rituais religiosos, era preciso lutar contraas inustiças, principalmente as sociais. Era solidária com a lutados explorados contrasos exploradores. Tinha consciência qe o Cristianismo de verdade implicava solidariedade para com os excluídos.

Foi essa religiosa quem me fez ler os oemas de um dos maiores poetas brasileiros, Geir Campos. Eu não conhecia a poesia dele. Essa religiosa tinha uma predileção pelo poema "Tarefa", sempre que me enviava livros e recortes de textos e orações, ela mandava uma cópia esse poema, poema esse que decorei:

"Morder o fruto inusto e nao cuspir/ mas avisar aos outros quanto é amargo,/ cumprir o trato injusto e não falhar/ mas avisar aos outros quanto é injusto,/ sofrer o esquema falso e não ceder/ mas avisar aos outros o quanto é falso,/ dizer também que são coisas mutáveis.../ E quanto em muitos a noção pulsar/ - do amargo e injusto e falso por mudar - / então confiar à agente exausta o plano/ de um mundo novo e muito mais humano".

Nunca foi tão verdadeiro e oportuno lembrar este poema. O poema preferido da saudosa Irmão Angélica de Carvalho. Sempre quue olho para o céu, à noitinha, e vejo uma estrela brilhando mais que as outras, eu me lembro da Irmã Angélica, porque ela era uma estrela, e estrela não morre, muda de lugar. Eternamente irmã Angélica. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 04/02/2018
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