Ainda me surpreendo

Sou um homem velho, vivido, curtido pela vida.Já vi muita ciosa, boa e ruim. Nao era mais para me espantar com nada. Pela experiência de vida já devia ter me conformado com a maldade humana, com a falta de misericórdia, com o ódio avassalador, com a raiva incontida e doentia, com essa atara dese alegrar e fazer festa com as dificuldades e desgraças ds outros.

Mas não me acostumo. Continuo me espantando. Fico triste. Não, não é revolta o que sinto, é só tristeza. Como é que um ser humano pode se alegrar, fazer festa, se rejubular e comemorar o revés, a humilhação. o sofrimento e, com certeza, a injustiça imposta na mara e a pulso a um semelhante?

Vejo - sou testemunha- pessoas fazendo quase carnaval, rindo, extravasando contentamento e zombando da aflição e, quem sabe, repito, a inustiça vivida por alguém que nunca he fez mal, chegano ao cúmulo desses "fssteiros" terem se beneficiado de medidas que lhe beneficiaram, alguns tiveram ate triplicado seus salários? E agora estão jugando pedras no seu benfeitor.

Eu nçao sou religioso, su apenas um livre pensador, um cristão à minha maneira que acredita em eus, em Jesus Cristo e em Nossa Senhoira. Não vu a templos e igrejas, rezo como Jesus ensinou sozinho com a porta do quarto trancada. Mas hermans e hermanos. me contaram que um religioso de patente, acreditem, estaria fazendo rezas contra um perseguido, pedindo mais castigos. Detalhe: esse religioso vivia a dsposição de uma prefeitura sem trabalhar, ganhando salários, contando tempo para aposentadoria, licnça prêmio, férias e promoção. Ele nã está fazendo rezas mas macumba, catimbó, mas isso pode ser um bumerangue. E tudo por raiva, raiva do povo gostar do perseguido.

É isso, não se compreende a maldade huana, essa raiva contra que é amigo dos pobres. Chico explica: "Filha do medo, a raiva é mãe da covardia". Ainda me espanto com a maldade. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 28/01/2018
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