"Todocaminho dána venda!"

Fui sempre - ainda sou - arredio às religiões, mesmo acreditando emDeus, Jesus Cristo, Nossa Senhora... Mas nunca me vinculei a nenhuma religião. Minha mãe era católica fervorosa, Filha de Maria, rezava demais, o meu pai era comunista e, pasmem, espírita, todo santo dia fazia as suas Irradiações. Aprendi com eles muita coisa das suas crenças, mas não aderi nem ao catolicismo e nem ao espiritismo. Também tiove muitos amigos (frequentei muito suas casas) protestantes, e até ateus.

Acho que sou cristão, mas sem carteirinha de nenhum time religioso. Tem mais: detesto rituais reigiosos. Mas, acreditem, gosto de visitar as igrejas quando estão desertas,onservar os vitrais, refletir naquele silêncio, acho que nessas horas há mais a possibilidade de santidade,sem aquele frisson, euforia, santidade em compotas. Não nego que rezo, mas sempre como ensinou Jesus, no meu quarto de porta trancada.

Apesar de ser arredio, repito, às religiões não apoio essaonda anti-religiosa, como esses defensores da cidadania que querem tirar cruxifixo de repartição pública, acabar com aula de religião, esse besteirol que está havendo. Tudo bem, o estado é laico, mas que ma faz um crucifixo numa repartição pública? Que mal faz auma aula de religião,seja que religião for? Acho intolerancia e detsto intolerância, parta de onde partir e me lixo para esse manual de politicamente correto.

Sempre fui assim, sei conviver com as reigiões, tofdas elas, respeito-as, não participo mas nao combato. Lembro que na escola primária onde estudei a diretora era espírita, todo dia ela no início das aulas dizia: - Seja Deus louvado e engrandecido. E nos respondíamos: - Para sempre seja louvado. Isso nunca me arrancou tampo, nem me tornou espírita. No ginásio católico, antes da uala sempre se rezava um Pai Nosso, ou outra oração, Nunca rezei, mas me levantava e nunca critiquei. Aquilo arrancava tampo? Não.

No mais, spbre as religiões eu sempre digo que se pregam a apalavra de Deus são todas boas. E repito ua frase de uma velha de Arcoverde, uma sábia que nunca foi à escola, quando se descutia religião ela sempre afirmava: - Todo caminho na ná venda. Inté.