Saudade do interior

Seria um mentiroso se dissesse que a vida nas grandes cidades não tem o seu lado postivo. Bastaria apontar apenas o setor saúde. Não se pode nem fazer comparação, embora ainda deixe muito a desejar, masno interior quase inexiste.

Mas seria um mentiroso, do tipo cachorro de fateira, se afirmasse que não sinto falta e saudade do interior.Sinto sinto demais. Souum homem do interior, um matuto por opção e destino.

Adoro a vida do interior. Ela não é só mais tranquila. Elaé também mais verdadeira. As pessoas do interior sãomuito mais transparentes, inclusive, juro, até os maus. Não botam fantasia, não embromam, não tergiversam. Todos se conhecem uns aos outros. Mesmo que alguém tentasse fingir ser outro não conseguiria. Vejam bem,há nas pessoas do interior algo que acho arretado:mesmo os maiores inimigos ou desafetos, quando tomam conhecimento de u problema grave com um adversário irreconciliável, nao comemoram, não fazem festa, não tiram sarro. Tudo be, podem até não lamentar, admito, mas respeitam a dor ou quaquer tipo de sofrimento. Tê respeito, sentem a emoção da misericórdia. Mas nas grandes cidades, hpaexceções, claro, as pessoas são mais frias e mais materialistas, riem e tiram sarro da dor aheia. Isso me causa indignação. E esse comportamento é ainda mais acentuado dentre as pessoas com melhorpoder aquisitivo. Riem do sofrimento de que nao simpatizam, algunsaté chegam a ter orgasmos de prazer, fazem festa, não sei se ainda batem panelas,mas foguetão soltam. Não estou generalizando, falei que exceções. Mas a regra geral é a mais irrestrita cruedade e flata de misericórdia.

Fui, fui vitima de perseguição no interior, eu e minha familia, as por parte de uma porção diminuta de truculentos. O povo, a maioria o povo, do interior respeita a dor alheia. Como tenho saudade do interior. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 25/01/2018
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