CONTRACORRENTE

Sempre fui um sujeito desconfiado dos surtos de unanimidade. Dos consensos gerais e irrestritos. Das maiorias absolutas. E, claro,do efeito manada. Sou, admito, do contra. Da turma da contracorrente. Sou cabreiro, quaquer tipo de imposição da maioria eu desconfio, Acho que numa democracia (isso em todos os sentidos) deve haver oposição. Hay gobierno? Se hay entonces soy contra. Quando não há oposição vira fascismo u quaisqer tipos de totalitarismo. Tenho medo das unaniidades. Sempre lembro da frase de Nelson Rodrigues: "Toda unanimidade é burra!".

Sim, su da contracorrete. Lembrouprovérbo chinês: "Quem quiser chegar à nascente, tem que nadar contraa correnteza". Ua verdade. Uma verdade abissal.

Tem mais: a onda de unanimidade, na minha opinião, gera um componente muito perigoso, o ódio, a raiva, o desejo de se tornar justiceiro. Viram marionetes manobrados pelos cordéis da mídia parcial, sem-vergonha e fascista.

Estamos vivendo um momento desse tipo. As pessoas estão devido à lavagem cerebral, com medo, com ódio, com raiva e se fantasiam de justiceiros, não questionam, não analisam, não pensam, seguem a manada, entorpecidos de raiva, sem que saibam o que gerouessa raiva. Esquecidos que ofascismo é gerado pelo oovo da serpente, e a manada está chocando esse ovo.

Não, não sou ninguem, nem melhor que ninguém, sou aenas um velho sem lenço e sem documento mas alguém que não se deixa levar pelo efeito manada e nem esquece as lições de Jesus. Não, não sou religioso, mas sucristão. A mim espanta essa manada de religiosos enfurecidos, co medo e com raiva, querendo bancar os justiceiros e temerosos de sequer discordar doarbítrio,da repotência e do fascismo.

Essa raiva e esse temor são irracionais. Nada como lembrar o verso do Chco Buarque: "Filha do edo, a raiva é mãe da covardia!". Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 20/01/2018
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