Que aula!

Antes de tudo, a nave da memória me transportou para a década do ano 70. Como estudante ainda do antigo ginasial, a galera no qual fazia parte delirava quando tínhamos aula vaga. Naquele início de ano, para variar a grade de português foi nossa “felicidade”. Não durou muito, ainda bem, penso hoje, duas semanas no máximo na sala entra um senhor de cintura saliente, calvo, óculos escuros, tipo paizão. Senta, da sua mesa olha por cima dos óculos, e se apresenta como titular da pasta. Mas uma coisa me chamou atenção, enquanto falava gesticulava os braços de modo frenético, seus olhos brilhavam como alguém que estivesse muito feliz.

Dizia: hoje minha aula vai ser toda de bate papo, troca de opinião, discussões, depois vocês dará o veredito, porém garanto que goste ou não, terei que ensinar o conteúdo, mas a vida me mostrou que quando estamos de comum acordo tudo fica mais fácil.

Caros alunos(a), o otimismo, o empenho, e a confiança, são fundamentais para um bom resultado e tem mais, aquele(a) que não compartilha seu conhecimento, deixa morrer consigo os frutos de sua sabedoria. Vejam bem: Agora quero que vocês se preparem como fosse escrever um texto mais empolgante para sua vida, e algo bastante desafiador. Algumas pessoas acham chato estudar língua portuguesa. As aulas que falam sobre sexo, com a metodologia de outrora, com certeza tem mais aceitação e são mais emocionantes para se escrever e divulgar o seu conteúdo. Se não redigirmos bem, as concordâncias, não obedecerem as normas estruturais, é o mesmo que estivéssemos lendo sobre uma fabricação de parafusos e no mesmo texto passávamos a ler sobre as novas peças da moda de verão do ano passado. Tudo tem seu tempo, local e hora. Para se escrever um texto, não é diferente.

Querido(a), se nós praticarmos como fazer as coisas corretas, e acreditar que somos uma indústria de formadores de boas ideias, os produtos, com certeza, iram produzir frutos em abundância na nossa vida. Vocês vão notar, que cada um tem no seu interior, uma mina riquíssima e emocionante que nunca tinham sido explora.

Jova
Enviado por Jova em 19/01/2018
Reeditado em 19/01/2018
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