Gostar ou não gostar

Na vida é preciso sinceridade. Não digo siceridade de mais ou de menos. Simplesmente sinceridade: externar o que sentimos sem hipocrisia, sem pisar em ovos e, claro, sem grosseria.

Há quem seja adepto da gradação. Explico: gostar pouco, gostar mais ou menos e gostar muito. Acho algo ridículo. Nessa questão não há meio termo: ou a pessoa gosta ou não gosta, seja de comida, objeto, profissão, animal, planta ou ser humano. Seja do que for, ou gosta ou não gosta. Não existe essa de percentual, gosto pela metade, um quarto, um décimo um pouquinho...

Estava assistindo na TV Brasil (piorou muito depois do golpe) a um programa (unto com o Sr. Brasil e o melhor do canal), ao programa de Diogo Nogueira que conversa com a melhor samabista do país, no momento, Teresa Cristina, quando ela disse em alto e bom som: "Não gosto pouco!". Bingo! Disse tudo. Spio sabe gostar, e gostar é gostar muito. Epriu. Na verdade nem é preciso colocar o advérbio (ou é adjetivo, não sei nadinha de português).

No amor, principalmente, ou a pessoa ama ou não ama, não tem essa de amar pouco, mais ou menos ou muito. Basta amar, Se nçao ama é só figuração. Estou com Teresa Cristina, não sei gostar pouco. Nem sei amar pouco. E destesto faz de coanta. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 15/01/2018
Código do texto: T6226581
Classificação de conteúdo: seguro